Tag: Ciência

  • Boxe Real ou Virtual: Qual a melhor opção para a saúde e motivação?

    Boxe Real ou Virtual: Qual a melhor opção para a saúde e motivação?

    O boxe tem sido amplamente reconhecido por seus benefícios para a saúde física e mental, combinando atividade cardiovascular intensa, desenvolvimento de força e agilidade, e uma excelente forma de aliviar o estresse. No entanto, as opções tradicionais de treino nem sempre estão ao alcance de todos, seja pela falta de equipamentos adequados, espaço ou tempo. E é aqui que entra a possibilidade de treinar com o uso de videogames, mais especificamente com a tecnologia Kinect do Xbox360, que oferece uma alternativa virtual ao boxe convencional. Um estudo recente procurou responder a essa pergunta ao analisar as alterações metabólicas, cardiovasculares e motivacionais em adultos jovens que participaram de sessões de boxe real e virtual.

    O Estudo: Boxe Real vs. Virtual

    Neste estudo experimental cruzado, 10 adultos jovens saudáveis (com idades entre 18 e 25 anos e índice de massa corporal saudável) foram submetidos a duas sessões de treinamento: uma de boxe real (com saco de areia) e outra de boxe virtual, usando o jogo Kinect Sports Boxing no Xbox360. Ambas as sessões duraram 15 minutos, com um intervalo de 24 horas entre elas.

    Os Resultados: O Que as Sessões Revelaram?

    Os resultados do estudo mostraram algumas diferenças importantes entre o boxe real e o virtual. Vamos começar com os aspectos fisiológicos:

    1. Gasto Energético e Consumo de Oxigênio: O boxe real, sem surpresa, resultou em um maior gasto energético e consumo de oxigênio. Isso se deve ao fato de que o treino com o saco de areia exige movimentos mais intensos e o envolvimento de uma gama maior de músculos, o que leva a um maior esforço físico. Durante as sessões de boxe real, a frequência cardíaca média também foi significativamente mais alta, o que indica um maior esforço cardiovascular.
    2. Motivação: Quando se trata de motivação, um dos aspectos cruciais para manter uma rotina de exercícios, o estudo revelou que a motivação para ambas as modalidades de boxe foi semelhante. A satisfação com a experiência de treino foi praticamente idêntica para os participantes, o que sugere que, apesar das diferenças fisiológicas, os treinos virtuais podem ser igualmente envolventes e satisfatórios para quem busca resultados.

    Boxe Virtual: Uma Alternativa Viável para Todos?

    Apesar do maior gasto energético e da maior intensidade observados no boxe real, o estudo sugere que o boxe virtual tem seu valor, especialmente para aqueles que não têm acesso ao treinamento tradicional de boxe. O boxe virtual, utilizando o Xbox360 com Kinect, oferece uma alternativa conveniente e acessível para quem não pode ou não quer sair de casa para treinar. Além disso, a motivação e satisfação com o treino, indicadores chave para a adesão a uma rotina de exercícios, mostraram-se igualmente altas nas duas modalidades.

    Uma Ferramenta para Variar os Treinos

    Outro ponto importante é que o boxe virtual pode ser uma excelente ferramenta para variar a rotina de treinamento. Para os praticantes de boxe ou outros esportes, o uso do boxe virtual pode ser uma forma divertida e inovadora de complementar os treinos, além de manter a motivação em alta. Com a crescente popularidade dos videogames ativos, como o Kinect, os treinos se tornam mais envolventes e podem ser realizados em ambientes mais controlados e acessíveis.

    A Versatilidade do Boxe Virtual

    Em resumo, o estudo mostra que, embora o boxe real ofereça um treino mais intenso em termos de gasto energético e exigência cardiovascular, o boxe virtual é uma alternativa válida para quem busca um treino divertido, motivante e acessível. As respostas fisiológicas como a frequência cardíaca máxima, a pressão arterial e a motivação mostraram-se semelhantes entre as duas modalidades, o que significa que o treino virtual pode ser uma opção eficaz para manter a saúde cardiovascular e motivação. Portanto, se você está à procura de uma maneira inovadora e agradável de melhorar sua condição física sem sair de casa, o boxe virtual pode ser uma excelente escolha — e quem sabe até um novo vício saudável!

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/329450323_Alteracoes_fisiologicas_e_motivacao_da_pratica_fisica_do_boxe_o_virtual_e_viavel

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    https://justbriefit.com/crioterapia-alternativa-no-combate-da-dor-e-inflamacao-muscular
  • 5 hábitos das pessoas ricas: Lições para alcançar o sucesso financeiro

    5 hábitos das pessoas ricas: Lições para alcançar o sucesso financeiro

    A busca pela independência financeira e pelo sucesso é um objetivo comum a muitas pessoas. Estudos e observações sobre os hábitos de indivíduos financeiramente bem-sucedidos revelam padrões comportamentais que contribuem significativamente para a construção e manutenção da riqueza. Você sabe quais podem ser os cinco hábitos?


    1. Alocação estratégica do tempo

    Pessoas ricas compreendem que o tempo é um recurso valioso e insubstituível. Elas planejam suas atividades com antecedência, priorizando tarefas que geram maior retorno financeiro e pessoal. Ao delegar responsabilidades menos críticas e evitar distrações, conseguem focar em ações que impulsionam seus objetivos de longo prazo.​


    2. Aprimoramento contínuo

    O compromisso com o aprendizado constante é uma característica marcante entre os indivíduos bem-sucedidos. Eles investem tempo e recursos em educação, leitura e desenvolvimento de habilidades, mantendo-se atualizados e adaptáveis às mudanças do mercado. Essa busca incessante por conhecimento os posiciona à frente da concorrência e abre portas para novas oportunidades.​


    3. Investimento em conhecimento especializado

    Reconhecendo que não podem dominar todas as áreas, pessoas ricas não hesitam em adquirir conhecimentos específicos de especialistas. Seja contratando consultores, participando de mentorias ou comprando cursos especializados, elas entendem que esse investimento pode acelerar resultados e evitar erros custosos.​


    4. Atenção aos impostos e planejamento Fiscal

    A gestão eficiente dos impostos é uma preocupação constante para os financeiramente bem-sucedidos. Eles buscam compreender as leis fiscais, aproveitando incentivos e deduções legais para otimizar seus ganhos. Esse planejamento estratégico contribui para a preservação e crescimento do patrimônio.​


    5. Visão de longo prazo

    Ao contrário de decisões impulsivas, indivíduos ricos adotam uma perspectiva de longo prazo em seus investimentos e escolhas financeiras. Eles compreendem que a construção de riqueza é um processo gradual, que requer paciência, disciplina e consistência. Essa mentalidade os ajuda a resistir a tentações de gratificação imediata em favor de recompensas futuras mais significativas.​


    Por fim…

    Os hábitos destacados acima não são exclusivos de pessoas ricas, mas sim práticas que qualquer indivíduo pode adotar para melhorar sua saúde financeira e alcançar o sucesso desejado. Ao implementar estratégias como gestão eficaz do tempo, busca por aprimoramento contínuo, investimento em conhecimento especializado, atenção ao planejamento fiscal e visão de longo prazo, é possível trilhar um caminho sólido rumo à independência financeira.

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  • Exercício Aeróbico: Um aliado poderoso no controle do Diabetes e da Hipertensão

    Exercício Aeróbico: Um aliado poderoso no controle do Diabetes e da Hipertensão


    Introdução

    O exercício aeróbico é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde cardiovascular. Para indivíduos com diabetes tipo 2 e tipo 1 e hipertensos, sua prática regular pode ser uma ferramenta eficaz no controle dessas condições crônicas.


    Benefícios do exercício aeróbico para pessoas com diabetes

    Melhora da Sensibilidade à Insulina

    A atividade física aeróbica aumenta a sensibilidade dos tecidos à insulina, facilitando a absorção da glicose pelas células e contribuindo para a redução dos níveis de glicemia no sangue em pessoas com diabetes tipo 1 e tipo 2

    Redução da Hemoglobina Glicada (HbA1c)

    Estudos indicam que o exercício aeróbico regular pode levar à diminuição dos níveis de HbA1c, um marcador importante no controle do diabetes tipo 2. Em pessoas com diabetes tipo 1, apesar de controvérsias sobre a redução desta variável é importante realizar exercícios aeróbicos, pois, com certeza baixa os valores da glicemia após exercícios, como correr na esteira.

    Sugestão de leitura: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/39094945/

    Sex-Related Glycemic and Cardiovascular Responses After Continuous and Interval Aerobic Sessions in Patients With Type 1 Diabetes: A Randomized Crossover Study


    Benefícios do Exercício Aeróbico para pessoas com Hipertensão

    Redução da Pressão Arterial

    A prática regular de exercícios aeróbicos está associada à redução da pressão arterial sistólica e diastólica, sendo uma estratégia eficaz no controle da hipertensão.

    Melhoria da Saúde Cardiovascular

    Além de controlar a pressão arterial, o exercício aeróbico contribui para a saúde do coração, melhorando a função endotelial (capacidade de relaxar e contrair os vasos) e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.


    Recomendações para a prática segura

    • Frequência: Pelo menos 150 minutos de atividade aeróbica de intensidade moderada por semana.
    • Tipo de Exercício: Caminhada rápida, ciclismo, natação ou dança podem ser opções recomendadas.
    • Monitoramento: É essencial monitorar os níveis de glicemia antes e após o exercício, especialmente para diabéticos e pressão arterial para pessoas com diabetes e hipertensos.
    • Profissional: Consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer programa de exercícios é fundamental para garantir a segurança e eficácia da prática. Sugere-se um profissional de Educação Física especialista na área.

    Exercício aeróbico, nosso aliado!

    Por fim, o exercício aeróbico é uma intervenção não farmacológica eficaz no controle do diabetes tipo 2 e tipo 1 e da hipertensão. Sua prática regular, aliada a um estilo de vida saudável, pode melhorar significativamente a qualidade de vida e reduzir o risco de complicações associadas a essas condições crônicas.


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  • Crioterapia: Alternativa no combate da dor e inflamação muscular?

    Crioterapia: Alternativa no combate da dor e inflamação muscular?

    Quem nunca se sentiu dolorido após um treino intenso? A dor muscular tardia, conhecida como DOMS (do inglês delayed onset muscle soreness), é uma condição comum, especialmente após atividades excêntricas — aquelas que envolvem a desaceleração controlada de um movimento, como ao descer uma carga no exercício de musculação. Esse desconforto, que geralmente surge entre 12 e 24 horas após o exercício e pode se estender por dias. Sendo assi um grande obstáculo para quem busca aumentar a intensidade dos treinos ou melhorar o desempenho atlético. Para mitigar esses efeitos, várias estratégias têm sido estudadas, e uma das mais populares é a crioterapia.

    A crioterapia, que utiliza baixas temperaturas para tratar lesões e reduzir a inflamação, tem ganhado destaque no mundo dos esportes como uma maneira de acelerar a recuperação muscular e aliviar a dor. Um estudo investigou o efeito da crioterapia com temperatura moderada com imersão (em água a 15°C ) sobre as respostas inflamatórias e neuromotoras em indivíduos após uma sessão de exercício de força excêntrico.

    Investigando os Efeitos da Crioterapia Pós-Exercício

    O estudo foi conduzido com 18 homens saudáveis, com idades entre 18 e 25 anos. Esses voluntários foram divididos aleatoriamente em três grupos: um grupo controle (GC), um grupo que realizou apenas exercício de força excêntrico (GE) e um grupo que fez o exercício e foi submetido à crioterapia após a sessão (EX + CT).

    O exercício de força excêntrico foi realizado na “Panturilha sentado” que trabalha o conjunto do Tríceps sural. Esse tipo de exercício é conhecido por causar um alto nível de microlesões musculares, o que é uma das causas da dor muscular tardia.

    Após a sessão de exercício, os participantes passaram por uma série de avaliações para medir a creatina quinase (CK), um marcador bioquímico de dano muscular, a amplitude de movimento (ângulo de flexão das articulações), a dor percebida (usando uma escala de dor) e a força isométrica máxima. Esses dados foram coletados em vários pontos de tempo: imediatamente após o exercício, 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a sessão de treinamento.

    Resultados

    O impacto da Crioterapia nas respostas musculares e na dor

    Os resultados mostraram que tanto o grupo que fez o exercício quanto o grupo que combinou exercício e crioterapia apresentaram aumentos significativos nos valores de creatina quinase (CK), dor e amplitude de movimento (ângulo), em comparação com os níveis basais. Isso é esperado, uma vez que a realização de exercícios excêntricos induz um grau de dano muscular, o que eleva a CK e causa dor muscular.

    No entanto, o grupo que realizou apenas o exercício (GE) exibiu valores significativamente mais elevados de CK, dor e redução da amplitude de movimento em comparação ao grupo que fez o exercício seguido de crioterapia (EX + CT). Isso sugere que a crioterapia teve um efeito positivo, ajudando a reduzir o impacto do exercício excêntrico na recuperação muscular e no alívio da dor.

    A crioterapia, quando aplicada imediatamente após o exercício e durante os momentos subsequentes (12, 24, 36 e 48 horas após a sessão), mostrou-se eficaz na modulação das respostas inflamatórias e na redução da dor muscular tardia. Além disso, o uso da crioterapia ajudou a melhorar a amplitude de movimento das articulações, o que indica uma recuperação mais rápida da função muscular.

    Por que a Crioterapia funciona?

    A crioterapia tem como principal mecanismo de ação a redução da temperatura local dos tecidos, o que causa uma vasoconstrição, diminuindo o fluxo sanguíneo e reduzindo a inflamação na área afetada. Após a aplicação, há uma rápida vasodilatação, o que ajuda a acelerar o processo de remoção de substâncias inflamatórias e metabólicas que se acumulam no local da lesão. Esse processo pode reduzir a dor e promover uma recuperação muscular mais rápida.

    A Crioterapia como aliada na recuperação muscular

    Este estudo evidenciou que a crioterapia moderada com imersão é uma estratégia eficaz no tratamento da miopatia do exercício e da dor muscular tardia após sessões de exercício de força excêntrico. Ao comparar os efeitos da crioterapia com os resultados do exercício isolado, os pesquisadores observaram que a crioterapia ajudou significativamente na redução da dor e na melhora da amplitude de movimento, além de atenuar os danos musculares.

    Assim, a crioterapia pode ser uma opção acessível e prática, já que pode ser realizada com equipamentos simples, como banhos de gelo ou imersões em água fria, sem a necessidade de dispositivos complicados.

    CITAÇÃO PRINCIPAL

    https://www.researchgate.net/publication/320622765_Moderate_cryotherapy_by_immersion_an_alternative_in_the_treatment_of_muscle_damage_induced_by_exercise_Crioterapia_moderada_por_imersao_uma_alternativa_no_tratamento_da_lesao_celular_induzida_pelo_exe

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  • Frequência de treino: O que realmente impacta na condição de mulheres atletas de futebol?

    Frequência de treino: O que realmente impacta na condição de mulheres atletas de futebol?

    No mundo do futebol, a condição física e morfológica dos atletas é crucial para o desempenho dentro de campo. As exigências do esporte, que envolvem velocidade, resistência, força e agilidade, tornam a avaliação constante do estado físico dos jogadores uma necessidade fundamental. Para as mulheres atletas de futebol, especialmente as que estão no nível profissional, entender como os diferentes aspectos de sua aptidão física se desenvolvem ao longo da temporada pode ser a chave para otimizar o desempenho.

    O estudo

    Envolveu 15 atletas de futebol de campo da série A do Campeonato Pernambucano de 2016, tinha como objetivo comparar a condição física de atletas que treinavam duas vezes por semana com aquelas que treinavam três vezes por semana. As participantes tinham idades variando entre 18 e 32 anos e foram submetidas a uma série de testes para avaliar não apenas sua morfologia, mas também sua aptidão funcional em termos de resistência muscular, agilidade, velocidade e flexibilidade.

    A condição físico-morfológica das atletas: O que estava em jogo?

    A avaliação físico-morfológica de um atleta envolve uma análise detalhada de sua composição corporal, como a medida de massa corporal e as dobras cutâneas em várias regiões do corpo, como tríceps, coxa média, subescapular e suprailíaca. Esses testes ajudam a determinar a proporção de gordura corporal em relação à massa magra, um dado importante para entender o potencial de desempenho atlético.

    Além disso, a bateria de testes funcionais incluía avaliações da resistência muscular localizada, velocidade, agilidade e flexibilidade. Esses componentes são cruciais para o futebol, pois as jogadoras precisam ser rápidas, ágeis, fortes e flexíveis para lidar com as demandas de um jogo que exige explosão de movimentos e recuperação rápida. .

    Os resultados principais

    Ao analisar os dados coletados, os pesquisadores não encontraram uma diferença significativa entre as atletas que treinaram duas vezes por semana e aquelas que treinaram três vezes por semana. Ou seja, independentemente da carga de treinamento semanal, não houve uma influência considerável sobre as variáveis de morfologia e desempenho funcional das atletas.

    Este achado levanta questões importantes sobre a relação entre a carga de treinamento e a evolução das capacidades físicas das jogadoras. A pesquisa sugere que, no contexto específico do futebol feminino profissional, a diferença entre treinar duas ou três vezes por semana pode não ser tão decisiva quanto se imaginava para o desempenho. Isso não significa que a frequência de treinamento seja irrelevante, mas sim que, dentro das condições estudadas, o número de sessões semanais não foi um fator determinante para o aprimoramento da aptidão física.

    Fatores que podem influenciar o desempenho físico durante a temporada

    A pesquisa também trouxe à tona a importância de realizar avaliações contínuas ao longo da temporada, especialmente durante o período competitivo, quando as atletas enfrentam jogos regulares. Durante esses meses, a frequência de treinamento, as próprias partidas e o ritmo de competição podem influenciar a manutenção ou a progressão da aptidão física e da composição corporal. As jogadoras podem ter períodos de pico de desempenho durante a temporada, seguidos de fases de recuperação, o que pode afetar os resultados de qualquer avaliação pontual.

    Além disso, é fundamental considerar outros aspectos que podem ter impacto sobre a condição física das atletas, como a alimentação, o descanso e o planejamento estratégico de treinos. A adaptação do corpo aos estímulos de treinamento e a recuperação adequada entre as sessões podem ser tão importantes quanto a própria frequência de treino.

    Outro ponto relevante é que, embora a frequência de treinamento tenha mostrado pouca diferença, o tipo e a intensidade dos exercícios realizados nas sessões podem ser determinantes para a evolução física das atletas. Em muitos casos, a qualidade do treino, a individualização das atividades e a periodização podem ser mais eficazes do que simplesmente aumentar a carga semanal de trabalho.

    A Frequência de Treinamento Não é o Único Fator Determinante

    A pesquisa revela que a frequência semanal de treinamento (duas ou três sessões) não tem um impacto significativo na condição física e morfológica de atletas de futebol feminino profissional. Isso sugere que a quantidade de treino semanal pode não ser o fator mais importante para o desenvolvimento das capacidades atléticas dessas jogadoras, pelo menos no que diz respeito a essas variáveis específicas.

    No entanto, isso não diminui a importância de um planejamento de treinamento adequado e equilibrado, com atenção à recuperação e ao ajuste das cargas de trabalho ao longo da temporada. A avaliação contínua e a adaptação dos treinos às necessidades individuais das jogadoras são elementos essenciais para garantir que o desempenho continue a melhorar ao longo do tempo.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/329450249_A_FREQUENCIA_DE_TREINO_SEMANAL_PODE_INTERFERIR_NO_CONDICIONAMENTO_ATLETICO_DE_JOGADORAS_DE_FUTEBOL

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  • Musculação: Aliada poderosa no controle do diabetes

    Musculação: Aliada poderosa no controle do diabetes

    O diabetes é uma condição crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se por níveis elevados de glicose no sangue devido à produção insuficiente e/ou à má utilização de insulina pelo organismo. Embora a alimentação balanceada e a medicação sejam pilares no manejo da doença, estudos recentes destacam a musculação como uma ferramenta eficaz no controle glicêmico e na melhoria da qualidade de vida de pessoas com diabetes.​

    Benefícios da musculação para pessoas com diabetes

    Melhora da Sensibilidade à Insulina

    A prática regular de exercícios de resistência/força, como a musculação, aumenta a sensibilidade das células à insulina. Isso significa que o corpo passa a utilizar a glicose de forma mais eficiente, reduzindo os níveis de açúcar no sangue. Durante o treinamento, os músculos consomem glicose como fonte de energia, o que contribui para a diminuição da glicemia. ​

    Controle do Peso Corporal

    O excesso de peso é um fator de risco significativo para o desenvolvimento e agravamento do diabetes tipo 2. A musculação ajuda na construção de massa muscular magra, o que, por sua vez, eleva o metabolismo basal. Isso significa que o corpo passa a queimar mais calorias em repouso, facilitando a manutenção ou a perda de peso.

    Redução da Gordura Visceral

    Estudos indicam que o treinamento em intensidade moderada pode diminuir o acúmulo de gordura no fígado e tornar o órgão mais sensível à insulina, mesmo antes que ocorra perda de peso corporal significativa. ​

    Melhoria da Composição Corporal

    Além de auxiliar na redução da gordura corporal, a musculação promove o aumento da massa muscular. Essa mudança na composição corporal não só melhora a estética, mas também contribui para a saúde metabólica, tornando o organismo mais eficiente no uso da glicose. ​

    Benefícios Cardiovasculares

    A prática regular de musculação está associada à melhoria da capacidade cardiorrespiratória e à redução dos riscos de doenças coronárias, comuns nessa população. O fortalecimento do coração e dos vasos sanguíneos contribui para uma circulação mais eficiente e para a diminuição da pressão arterial. ​

    Cuidados Essenciais ao praticar musculação

    Monitoramento da Glicemia

    É fundamental que indivíduos com diabetes monitorem seus níveis de glicemia antes, durante e após os treinos. Caso a glicemia esteja acima de 250 mg/dl em jejum, é aconselhável evitar a prática de exercícios. Se estiver abaixo de 100 mg/dl, recomenda-se ingerir um alimento rico em carboidratos para prevenir a hipoglicemia. ​

    Ajustes na Medicação e Alimentação

    A introdução ou intensificação da musculação pode exigir ajustes na medicação ou na dieta. É imprescindível consultar um médico e nutricionista para orientações personalizadas, garantindo que o regime de exercícios seja seguro e eficaz. ​

    Escolha de Exercícios Adequados

    Embora a musculação seja benéfica, é importante selecionar exercícios que sejam apropriados para a condição física e o perfil de saúde do indivíduo. Um profissional de educação física com experiência em atender pessoas com diabetes pode elaborar um programa de treinamento personalizado, focado em segurança e eficácia.​ Muitos pacientes com diabetes tipo 1 tem medo de hipoglicemia durante ou após a musculação, mas os estudos atuais apontam que a musculação atenua a queda glicêmica em comparação com outros exercícios (Sugestão de leitura adicional para pessoas com diabetes tipo 1: Leia 1 e Leia 2).

    Por fim, percebe-se que musculação emerge como uma estratégia eficaz no controle e prevenção do diabetes, oferecendo múltiplos benefícios que vão além da melhora do controle glicêmico. Ao aumentar a sensibilidade à insulina, auxiliar no controle do peso, reduzir a gordura visceral e promover a saúde cardiovascular, os treinos de resistência se consolidam como aliados indispensáveis para pessoas com diabetes que buscam qualidade de vida. Contudo, é essencial que a prática seja acompanhada por profissionais de saúde e que o indivíduo esteja atento aos sinais do seu corpo, garantindo uma abordagem segura e personalizada.

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  • Semana Mundial do Autismo: Conscientização e Inclusão em Foco

    Semana Mundial do Autismo: Conscientização e Inclusão em Foco

    A Semana Mundial do Autismo, celebrada anualmente em abril, é um período dedicado à conscientização e promoção da inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2007, essa iniciativa visa esclarecer a sociedade sobre o autismo, combater preconceitos e incentivar políticas públicas que garantam os direitos e o bem-estar dessa população. ​

    O que é o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

    O TEA é uma condição de saúde caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos repetitivos e dificuldades na comunicação verbal e não verbal. Embora os sintomas geralmente se manifestem nos primeiros cinco anos de vida, o diagnóstico pode ocorrer em qualquer idade. É importante destacar que o espectro autista é amplo e varia significativamente de pessoa para pessoa, com diferentes níveis de suporte necessários.

    Prevalência do Autismo: Números em Ascensão

    Cenário Global

    Estima-se que, mundialmente, cerca de 1 em cada 100 crianças seja diagnosticada com autismo. Contudo, estudos bem controlados relataram números substancialmente mais elevados, indicando uma possível subnotificação ou variações metodológicas nas pesquisas.

    Situação nos Estados Unidos

    Nos Estados Unidos, dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de 2023 apontam que 1 em cada 36 crianças de 8 anos foi identificada com TEA, representando 2,8% dessa população. Esse número reflete um aumento significativo em comparação com anos anteriores. ​

    Realidade Brasileira

    No Brasil, embora não existam dados epidemiológicos nacionais abrangentes, estima-se que aproximadamente 2 milhões de indivíduos sejam autistas, conforme o último censo do IBGE de 2022. Além disso, o Censo Escolar de 2023 registrou um aumento de 48% no número de alunos com TEA matriculados na educação básica entre 2022 e 2023, totalizando 636 mil estudantes.

    Fatores Associados ao Aumento de Diagnósticos

    O crescimento nos números de diagnósticos de autismo pode ser atribuído a diversos fatores:​

    • Maior Conscientização: Campanhas e informações disseminadas têm levado pais e profissionais de saúde a reconhecerem mais facilmente os sinais do autismo.​
    • Melhorias nos Métodos Diagnósticos: Ferramentas mais precisas e critérios diagnósticos ampliados permitem identificar casos que anteriormente poderiam passar despercebidos.​
    • Fatores Ambientais e Genéticos: Embora a etiologia do autismo seja multifatorial, combinando aspectos genéticos e ambientais, ainda não se identificou uma causa única.

    Importância do Diagnóstico Precoce e Intervenção

    A detecção precoce do TEA é crucial para o desenvolvimento de intervenções que promovam a independência e melhorem a qualidade de vida das pessoas autistas. O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro oferece uma rede de apoio e assistência a pacientes com essa condição, enfatizando a relevância de políticas públicas inclusivas e acessíveis.

    Por fim, a Semana Mundial do Autismo serve como um lembrete da necessidade contínua de conscientização, inclusão e apoio às pessoas com TEA. À medida que os números de diagnósticos aumentam, é fundamental que a sociedade, governos e instituições trabalhem juntos para garantir que os indivíduos autistas tenham acesso a recursos, educação e oportunidades que promovam seu pleno desenvolvimento e participação na comunidade. Hoje, ainda não garantidos plenamento por diversos governos ao redor do mundo.

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  • Treinamento combinado na saúde das mulheres idosas: Benefícios que vão além do corpo!

    Treinamento combinado na saúde das mulheres idosas: Benefícios que vão além do corpo!

    O envelhecimento é um processo natural e irreversível, mas suas consequências podem ser amenizadas com o estilo de vida adequado. Com o passar dos anos, os músculos perdem força, a flexibilidade diminui, o metabolismo desacelera e a composição corporal muda, resultando em um aumento do percentual de gordura corporal e uma perda de massa muscular.

    Porém, exercício fisico é importante para saúde. Um dos tipos de treino que tem ganhado destaque é o treinamento combinado, que mistura exercícios aeróbicos e de força. Mas até que ponto esse tipo de atividade pode ser eficaz para as mulheres idosas?

    Objetivo do estudo

    Um estudo conduzido com 160 mulheres com idades médias de 63,8 anos, investigou os efeitos de 12 semanas de treinamento combinado sobre variáveis antropométricas, composição corporal e aptidão neuromotora de mulheres idosas. O objetivo principal do estudo foi determinar como o treinamento sistemático, realizado cinco vezes por semana, poderia impactar a saúde física das participantes.

    O que é o treinamento combinado e como ele funciona?

    O treinamento combinado envolve a prática de exercícios que trabalham tanto o sistema cardiovascular quanto a força muscular. Isso significa que, durante as sessões, os participantes realizam atividades aeróbicas, como caminhada ou corrida leve, combinadas com exercícios de resistência, como levantamento de peso ou treinamento com elásticos.

    Para as mulheres idosas, esse tipo de abordagem oferece um equilíbrio ideal entre melhorar a resistência do coração e dos pulmões e aumentar a força muscular e a flexibilidade, o que é essencial para prevenir quedas, melhorar a mobilidade e promover a autonomia no dia a dia.

    Resultados do estudo na composição corporal, flexibilidade e força muscular

    O grupo que praticou o treinamento combinado apresentou as mudanças mais significativas. O treinamento fez com que as participantes perdessem gordura corporal, ao mesmo tempo que preservavam a massa muscular. Isso é fundamental para as mulheres idosas, pois a perda de massa muscular, conhecida como sarcopenia, é um dos maiores desafios à medida que envelhecemos. Além disso, a diminuição do percentual de gordura corporal não só melhora a estética, mas também contribui para a saúde metabólica e o bem-estar geral.

    Além disso, após 12 semanas de treinamento combinado, os níveis de flexibilidade e força de preensão manual aumentaram significativamente. A flexibilidade e força são fatores cruciais para a mobilidade e para a capacidade de realizar atividades diárias, como se agachar, alcançar objetos em prateleiras altas e realizar movimentos de rotação e estabilização de tronco.

    Recomendação a partir do estudo

    Os resultados desse estudo têm implicações diretas na saúde das mulheres idosas. O treinamento combinado mostrou-se eficaz para melhorar não apenas a composição corporal e a flexibilidade, mas também a força muscular. Mais importante ainda, o estudo reforça que, ao participar de um programa regular de treinamento, é possível combater os efeitos do envelhecimento.

    Portanto, se você é uma mulher que está envelhecendo ou tem uma mãe ou avó que já passou dos 60 anos, considere incorporar o treinamento combinado na rotina delas ou na sua. Não é apenas sobre manter um corpo saudável, mas sim sobre garantir a independência, a funcionalidade e o bem-estar por mais tempo.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/318085422_Efetividade_de_um_programa_de_exercicios_combinados_sobre_as_variaveis_antropometricas_composicao_corporal_e_testes_neuromotores_em_mulheres_idosas

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    https://justbriefit.com/Impacto-do-exercicio-Funcional-na-pressao-arterial-de-jovens-e-idosos

    https://justbriefit.com/exercicios-multicomponentes-em-idosas-e-importate-para-reabilitacao-fisica/

    https://justbriefit.com/Musculação-Entenda-o-treino-de-força-e-seus-benefícios

  • O que é a “Musculação” e quais os seus benefícios?

    O que é a “Musculação” e quais os seus benefícios?

    A musculação, é uma modalidade de exercício físico que utiliza resistência para promover o fortalecimento e o desenvolvimento dos músculos esqueléticos. Praticada em geralmente em academias ou em casa, essa atividade envolve o uso de pesos livres, máquinas específicas, elásticos ou até mesmo o peso do próprio corpo para gerar tensão muscular. Além de aprimorar a força, a musculação oferece uma série de benefícios para a saúde e é indicada para diversos perfis de praticantes.

    O que é musculação?

    A musculação é um tipo de treinamento que desafia os músculos a se desenvolverem por meio de uma força contrária, como levantar pesos ou utilizar elásticos. Esse estímulo incentiva o corpo a recrutar mais fibras musculares para superar a resistência imposta pelos exercícios. Diferentemente de outras formas de exercício físico, a musculação foca no fortalecimento muscular e pode ser adaptada para trabalhar diferentes grupos musculares de forma isolada ou composta.​

    Exercícios comuns na musculação

    • Exercícios Compostos: Envolvem múltiplas articulações e grupos musculares, como o agachamento, que trabalha coxas, pernas, glúteos e core simultaneamente.​
    • Exercícios isolados: Focam em um único grupo muscular e articulação, como a rosca direta para os bíceps.​

    Benefícios da Musculação

    A prática regular da musculação proporciona diversos benefícios à saúde, entre os quais se destacam:​

    1. Aumento da força e resistência muscular

    Ao submeter os músculos a cargas progressivas, a musculação promove adaptações que resultam no aumento da força e da resistência muscular, facilitando a realização de atividades cotidianas e esportivas.​

    2. Melhora da composição corporal

    O treinamento regular contribui para o aumento da massa muscular e a redução da gordura corporal, favorecendo um metabolismo mais acelerado e auxiliando no controle do peso corporal.​

    3. Aumento da densidade óssea

    A musculação estimula a formação de tecido ósseo, aumentando a densidade mineral dos ossos e ajudando na prevenção de doenças como a osteoporose.​

    4. Melhora da postura e equilíbrio

    O fortalecimento dos músculos responsáveis pela sustentação da coluna vertebral e do core contribui para uma postura mais adequada e melhora o equilíbrio corporal.​

    5. Benefícios para a saúde mental

    A prática regular também está associada à redução dos sintomas de ansiedade e depressão, além de promover a sensação de bem-estar devido à liberação de endorfinas.​

    Para quem a musculação é indicada?

    A musculação é versátil e pode ser adaptada para atender a diferentes objetivos e perfis:

    • Iniciantes: Pessoas que estão começando a praticar atividades físicas podem iniciar com cargas leves e progredir gradualmente, sempre com orientação do profissional de educação física. Para iniciantes é recomendado que as cargas correspondam a uma faixa de repetições de 8-12 repetições. Sugere-se dois ou três treinos por semana.
    • Atletas: Esportistas de diversas modalidades utilizam a musculação para melhorar o desempenho, prevenir lesões e aprimorar habilidades específicas. Para pessoas pessoas com experiância intermerdiária na musculação é recomendado que os indivíduos usem uma faixa de carga mais ampla de 1 a 12 repetições de forma periodizada com ênfase eventual em carga externa pesada (1-6 RM) usando períodos de descanso de 3 a 5 minutos entre as séries realizadas em uma velocidade de contração moderada (1-2 s concêntrica; 1-2 s excêntrica). Sugere-se pelo menos três ou quatro treinos por semana.
    • Idosos: A musculação é especialmente benéfica para idosos, pois ajuda a prevenir a sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade), melhora a densidade óssea e contribui para a manutenção da independência funcional.​ Sugere-se pelo menos 2 vezes por semana.
    • Pessoas em Reabilitação: Indivíduos em processo de recuperação de lesões podem se beneficiar de programas de musculação adaptados, que auxiliam no fortalecimento muscular e na retomada das funções.​

    Como iniciar na musculação?

    Para iniciar na musculação de forma segura e eficaz, é importante considerar:​

    • Avaliação prévia: Realizar uma avaliação com um profissional de saúde para identificar condições pré-existentes e estabelecer um programa adequado.​
    • Orientação profissional: Contar com a supervisão de um profissional de educação física para aprender a técnica correta dos exercícios e receber um plano de treinamento personalizado.​
    • Progressão gradual: Começar com cargas leves e aumentar a intensidade conforme o condicionamento físico melhora, respeitando os limites do corpo.​
    • Atenção ao descanso: Respeitar os intervalos entre as séries e os dias de descanso é fundamental para a recuperação muscular e a prevenção de lesões.​

    Por fim, a musculação é uma prática eficaz para o desenvolvimento neuromuscular e oferece inúmeros benefícios para a saúde física e mental. Adaptável a diferentes perfis e objetivos, é uma atividade recomendada para diversas faixas etárias que buscam melhorar sua qualidade de vida. Com a orientação adequada e um programa bem estruturado, a musculação pode ser uma aliada poderosa na promoção da saúde e do bem-estar.

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    https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19204579

    https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/21694556

  • Correr 10 km pode causar efeitos neuromusculares e na composição corporal?

    Correr 10 km pode causar efeitos neuromusculares e na composição corporal?

    O que visa o estudo?

    Este estudo visa aprofundar a compreensão dos efeitos de uma corrida de 10.000 metros sobre o desempenho neuromuscular e explorar a relação entre a composição corporal e as variáveis neuromusculares com o desempenho durante a prova, como o Pace e o tempo total. Sabe-se que o cenário da corrida de 10.000 metros é desafiador, e muitos atletas se empenham em melhorar seu desempenho, mas poucos compreendem completamente as mudanças que ocorrem no corpo durante uma prova dessa magnitude. O estudo em questão foca justamente nesses efeitos pós-prova, analisando como as variáveis fisiológicas, como força muscular e flexibilidade, reagem ao esforço físico de longa duração.

    Metodologia e resultados

    A pesquisa foi conduzida com jovens adultos militares e corredores amadores e incluiu uma série de avaliações antes e depois da corrida, abrangendo aspectos neuromusculares, antropométricos e de composição corporal.

    Resultados neuromusculares

    Uma das observações mais marcantes foi a redução da força estática das pernas após a corrida. A força estática, que pode ser descrita como a capacidade de manter a contração muscular por um longo período, foi significativamente reduzida (P=0,034), indicando que, mesmo para corredores amadores bem treinados, uma corrida de 10.000 metros pode causar fadiga muscular significativa. A redução na força estática é esperada após um esforço prolongado, já que a exigência de manter o movimento por uma longa distância resulta no esgotamento das reservas de energia musculares e na degradação das fibras musculares de contração lenta.

    Por outro lado, o estudo revelou um aumento na flexibilidade (P=0,004) logo após a corrida. O que pode ser explicado pela natureza dinâmica da corrida e pela necessidade de mobilidade articular durante a atividade, contribuindo para o aumento da amplitude de movimento, especialmente nas articulações dos membros inferiores.

    Resultados na composição corporal

    A parte mais interessante do estudo, no entanto, está na análise da composição corporal dos atletas. Os pesquisadores investigaram como as variáveis neuromusculares estavam associadas ao desempenho na corrida, especificamente ao tempo final da prova e ao Pace. Foi identificada uma correlação significativa entre o somatório de dobras cutâneas (uma medida da gordura subcutânea) e o desempenho na prova, com relação direta entre a composição corporal e o tempo e Pace da corrida (p<0,05).

    Isso sugere que a quantidade de gordura corporal pode ter um impacto direto no desempenho de corredores amadores em provas longas. Corredores com menor quantidade de gordura corporal, em particular, podem apresentar um melhor desempenho, já que a gordura extra se traduz em mais peso a ser carregado durante a corrida, o que pode comprometer a eficiência do movimento e o ritmo constante necessário em provas longas.

    O que mais estudo reforça?

    Além dos fatores citados, esse estudo reforça a ideia de que o desempenho em corridas de longa distância não depende apenas do treino aeróbico, mas de uma combinação de fatores, incluindo força muscular, flexibilidade e composição corporal. Os corredores que buscam melhorar seu Pace e reduzir seu tempo em competições de 10.000 metros podem se beneficiar de um treinamento mais holístico, que não apenas foque na resistência, mas também inclua exercícios para aumentar a força explosiva e a flexibilidade, além de uma atenção cuidadosa à redução da gordura corporal.

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  • Recomendações de Exercício Físico: O caminho para uma vida saudável

    Recomendações de Exercício Físico: O caminho para uma vida saudável

    A prática regular de atividades físicas é essencial para manter a saúde e prevenir diversas doenças. Estudos comprovam que exercitar-se regularmente ajuda a regular a pressão arterial, controlar a ansiedade e a depressão, e evitar o ganho excessivo de peso. Com base nas pesquisas mais recentes, o American College of Sports Medicine (ACSM) e os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estabeleceram diretrizes claras para a prática de exercícios físicos, garantindo uma melhor qualidade de vida para todas as faixas etárias.

    Os Benefícios da Atividade Física

    A atividade física regular traz uma série de vantagens para a saúde física e mental. Entre os principais benefícios, destacam-se:

    • Regulação da Pressão Arterial: A prática contínua de exercícios aeróbicos pode reduzir a hipertensão, prevenindo doenças cardiovasculares.
    • Controle da Ansiedade e Depressão: A atividade física libera endorfinas, substâncias que promovem bem-estar e ajudam no tratamento da saúde mental.
    • Manutenção do Peso Corporal: Exercícios ajudam a evitar o acúmulo de gordura e contribuem para um metabolismo mais eficiente.
    • Melhora da Resistência Muscular e da Mobilidade: A prática de atividades que estimulam a força e a flexibilidade melhora a qualidade de vida e previne lesões.

    Diretrizes do ACSM: O Padrão Ouro para Exercícios

    O ACSM é uma das principais referências globais quando o assunto é recomendação de exercícios. Ssuas diretrizes são amplamente adotadas por profissionais de saúde e bem-estar. O manual Guidelines for Exercise Testing and Prescription reforça a importância da prática regular de atividade física e propõe metas adequadas para cada grupo populacional. As diretrizes são embasadas nas Physical Activity Guidelines for Americans, 2nd Edition, publicadas pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. Essas orientações estabelecem metas claras para a população adulta e faixas etárias específicas.

    Recomendações Práticas para Adultos

    As diretrizes do ACSM e CDC recomendam que todos os adultos saudáveis entre 18 e 65 anos realizem:

    Exercício Aeróbico

    • Pelo menos 150 minutos por semana de atividade física moderada, distribuídos em cinco dias, ou 75 minutos de atividade vigorosa, divididos em três dias.

    Exercícios de Força

    • Atividades que aumentem a força e a resistência muscular devem ser realizadas pelo menos duas vezes por semana.

    Essa combinação garante benefícios expressivos para o corpo, promovendo uma melhora significativa na saúde geral e prevenindo doenças crônicas.

    O Poder do Movimento

    A ciência é clara: praticar exercícios regularmente é uma das melhores formas de cuidar da saúde e melhorar a qualidade de vida. Seguir as recomendações do ACSM e do CDC pode ser um primeiro passo para garantir um futuro mais saudável e ativo. Independentemente da idade ou da condição física, inserir atividades no dia a dia é fundamental para colher os benefícios a longo prazo.

    Portanto, mexa-se e aproveite os benefícios de um estilo de vida ativo!

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    https://www.acsm.org/education-resources/trending-topics-resources/physical-activity-guidelines

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  • Quais as postagens mais vistas no JustBriefit – Health Briefs (Março de 2025)?

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  • Impacto do exercício Funcional na pressão arterial de jovens e idosos!

    Impacto do exercício Funcional na pressão arterial de jovens e idosos!

    O treinamento funcional tem se consolidado como uma alternativa eficiente para a promoção da saúde, contribuindo significativamente para o condicionamento físico e prevenção de doenças. No entanto, quando se trata dos efeitos do na pressão arterial pós-exercício, especialmente em idosos, são necessários mais dados. Um estudo recente buscou preencher essa lacuna, analisando a demanda cardiovascular imposta por uma sessão de exercício funcional e seus efeitos sobre a PEH em comparação a sessões de exercícios aeróbicos e de resistência.

    O Estudo: Avaliando os Efeitos do Treinamento Funcional

    A pesquisa envolveu 14 jovens com idade média de 23,3 anos e 15 idosos com idade média de 68 anos. Os participantes foram submetidos aleatoriamente a uma Sessão de Controle (CS) e a uma Sessão de Treinamento Funcional. Durante o estudo, foram monitorados diversos parâmetros fisiológicos, incluindo pressão arterial, frequência cardíaca e produto duplo, tanto em repouso quanto durante o exercício e no período de recuperação pós-exercício, com medições realizadas a cada 10 minutos ao longo de 60 minutos. Além disso, foi avaliada a taxa de percepção de esforço dos participantes.

    Resultados interessantes

    Os resultados indicaram que o exercício funcional promoveu uma redução significativa na pressão arterial sistólica durante a segunda metade do período de recuperação. Nos jovens, a queda registrada foi de aproximadamente 10,4 mmHg, enquanto nos idosos essa redução foi ainda mais expressiva, atingindo 13,4 mmHg. Apesar dessas diferenças, não foram observadas discrepâncias estatisticamente significativas entre jovens e idosos.

    Outro achado relevante foi que a percepção de esforço não apresentou diferenças significativas entre os grupos ao longo do tempo. Isso sugere que, apesar das diferenças de idade, a experiência subjetiva do esforço durante o exercício funcional foi similar entre jovens e idosos, possivelmente devido às características próprias desse tipo de treinamento, que prioriza padrões naturais de movimento e adaptações individuais.

    Por Que Esses Resultados São Importantes?

    A hipotensão arterial pós-exercício é um fenômeno amplamente estudado na área da fisiologia do esforço, caracterizando-se por uma redução na pressão arterial após a prática de atividade física. Esse efeito pode ser particularmente benéfico para pessoas com hipertensão ou em risco de desenvolver a condição, pois contribui para a saúde cardiovascular e pode auxiliar no controle pressórico a longo prazo.

    Os resultados deste estudo são especialmente encorajadores para a população idosa, que está mais sujeita a problemas cardiovasculares. Demonstrar que uma sessão de exercício funconal pode induzir reduções significativas na pressão arterial em idosos pré-hipertensos sem aumentar a percepção de esforço sugere que essa modalidade pode ser uma estratégia viável e acessível para a população mais velha.

    Legenda:

    YCS: Sessão controle de jovens

    ECS: Sessão controle de idosos

    YFT: Sessão Funcional de jovens

    EFT: Sessão Funcional de Idosos

    Exercício Funcional: Uma alternativa versátil e eficaz

    O exercício funcional tem ganhado popularidade devido à sua abordagem dinâmica que simula movimentos do cotidiano e melhora a mobilidade, equilíbrio e força muscular. Ao contrário de modalidades mais convencionais, como a musculação tradicional ou os exercícios aeróbicos isolados.

    Os achados deste estudo reforçam a eficácia do exercício funcional na redução da pressão arterial pós-exercício, beneficiando tanto jovens quanto idosos. Para os mais velhos, em especial, a capacidade do induzir esse efeito sem aumentar a percepção de esforço é um ponto positivo, pois indica que essa prática pode ser segura e acessível para essa população.

    Diante desses resultados, fica claro o exercício funcional é uma ferramenta poderosa para a saúde cardiovascular e o bem-estar geral de jovens e idosos. Se você está em busca de uma atividade física eficiente, que possa ser adaptada às suas necessidades e que ainda traga benefícios comprovados para o coração, o treinamento funcional pode ser a escolha ideal. Que tal experimentar e sentir na própria pele seus efeitos positivos?

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/314191367_Blood_pressure_responses_after_a_session_of_functional_training_in_young_and_elderly_a_pilot_study

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    https://justbriefit.com/tai-chi-chuan-e-yoga-tambem-promovem-reducao-da-pressao-arterial/

    https://justbriefit.com/exercicio-fisico-em-circuito-de-praia-e-similar-ao-tradicional-aerobico-e-resistido/

    https://justbriefit.com/qual-o-melhor-metodo-de-avaliacao-da-composicao-corporal/

    https://justbriefit.com/pilates-e-seguro-e-eficiente/

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  • Videogames Ativos para usuários de cadeira de rodas também promovem saúde cardiovascular!

    Videogames Ativos para usuários de cadeira de rodas também promovem saúde cardiovascular!

    Nos últimos anos, os videogames ativos (VGAs) têm se tornado uma ferramenta inovadora para a prática de atividades físicas, proporcionando não apenas entretenimento, mas também benefícios à saúde. Uma das grandes questões que envolvem essa modalidade de exercício é seu impacto nas respostas hemodinâmicas, especialmente para indivíduos que fazem uso de cadeira de rodas. Um estudo recente investigou os efeitos agudos de uma sessão de treinamento com videogame ativo utilizando cadeira de rodas, trazendo resultados promissores.

    Objetivo do Estudo

    O objetivo da pesquisa foi analisar as respostas hemodinâmicas durante uma sessão de videogame ativo, utilizando cadeira de rodas. Para isso, os pesquisadores avaliaram variáveis como frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e duplo produto (DP), que é um indicador do consumo de oxigênio pelo miocárdio e do esforço cardíaco.

    Metodologia

    O estudo contou com a participação de doze indivíduos, sendo seis homens e seis mulheres adultos jovens. A sessão experimental consistiu em 15 minutos de atividade com o jogo Kinect Sports Boxing, um jogo que exige movimentos rápidos e intensos dos membros superiores. Durante a atividade, FC, PAS e DP foram monitorados antes, durante e após a sessão, permitindo uma análise detalhada das respostas do organismo ao esforço.

    Resultados Obtidos

    Os resultados indicaram aumentos significativos nas variáveis hemodinâmicas imediatamente após a sessão do videogame ativo.

    • Homens:
      • Frequência cardíaca: aumento de 68,00±8,99 bpm para 105,17±22,55 bpm;
      • Pressão arterial sistólica: aumento de 123,67±6,68 mmHg para 134,17±8,23 mmHg;
      • Duplo produto: aumento de 8.446,00±1.453,54 mmHg/bpm para 14.217,50±3.628,76 mmHg/bpm.
    • Mulheres:
      • Frequência cardíaca: aumento de 68,00±8,00 bpm para 126,00±20,44 bpm;
      • Pressão arterial sistólica: aumento de 100,33±8,82 mmHg para 113,17±9,15 mmHg;
      • Duplo produto: aumento de 6.843±1.160,36 mmHg/bpm para 14.405±3.597,45 mmHg/bpm.

    Após a sessão, os valores de FC, PAS e DP reduziram significativamente, aproximando-se dos níveis de repouso. Esse comportamento reforça a capacidade do organismo de se recuperar após o esforço, demonstrando que o exercício imposto pelo VGA foi intenso o suficiente para provocar uma resposta cardiovascular, mas seguro para os participantes.

    • Homens (recuperação após a sessão):
      • FC: 74,67±9,46 bpm;
      • PAS: 121±5,62 mmHg;
      • DP: 9.066,50±1.449,98 mmHg/bpm.
    • Mulheres (recuperação após a sessão):
      • FC: 76,83±9,02 bpm;
      • PAS: 100,67±3,01 mmHg;
      • DP: 7.745,33±1.025,34 mmHg/bpm.

    Interpretação dos Resultados

    Os achados deste estudo são extremamente relevantes, pois indicam que a prática com VGAs pode proporcionar um estímulo cardiovascular significativo, mesmo em indivíduos que utilizam cadeira de rodas (menor massa muscular ativa). O aumento na FC e no DP mostra que o coração trabalha mais para atender às demandas metabólicas da atividade, enquanto a recuperação rápida sugere que o esforço não é excessivo ou prejudicial.

    Além disso, os resultados reforçam o potencial dos videogames ativos como uma alternativa acessível e motivadora para a prática de exercícios. Pessoas com deficiência física muitas vezes enfrentam barreiras para a realização de atividades convencionais.

    Implicações Práticas

    Os benefícios dos videogames ativos vão além da saúde cardiovascular. Eles também podem contribuir para:

    • Melhora na coordenação motora e agilidade: os jogos exigem movimentos rápidos e coordenados dos membros superiores, promovendo ganhos na destreza e na funcionalidade dos braços.
    • Aumento da motivação para a prática de exercícios: a gamificação torna o exercício mais divertido, incentivando a adesão a um estilo de vida ativo.
    • Promoção da inclusão: ao possibilitar a prática de atividades físicas em um ambiente doméstico, os VGAs eliminam barreiras físicas e sociais que muitas vezes dificultam a participação de pessoas com deficiência em programas de exercícios tradicionais.

    Alternativa de exercício físico para usuários de cadeiras de rodas

    Os videogames ativos se mostraram uma alternativa segura e eficaz para promover respostas cardiovasculares benéficas em indivíduos que utilizam cadeira de rodas. A elevação da FC, PAS e DP durante a sessão indica que essas atividades podem ser incorporadas como parte de um programa de exercícios para essa população, proporcionando benefícios à saúde sem comprometer a segurança.

    Dessa forma, os videogames ativos deixam de ser apenas uma forma de entretenimento e passam a ser uma poderosa ferramenta para a saúde, abrindo novas possibilidades para o treinamento físico adaptado. Para aqueles que utilizam cadeira de rodas e buscam uma maneira envolvente e eficiente de se exercitar, os VGAs representam uma excelente opção, combinando diversão e benefícios reais para o corpo e o coração.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/304364101_RESPOSTAS_HEMODINAMICAS_AGUDAS_APOS_UMA_SESSAO_DE_TREINAMENTO_COM_VIDEOGAME_ATIVO_EM_CADEIRA_DE_RODAS

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    https://justbriefit.com/videogames-uma-alternativa-de-exercicio-fisico/


    https://justbriefit.com/videogames-ativos-frequencia-cardiaca-e-pressao-arterial/


    https://justbriefit.com/treinar-com-videogames-ativos-melhora-a-capacidade-aerobica/

    https://justbriefit.com/video-games-ativos-e-esforco-fisico-ao-longo-de-semanas-de-treinamento/

  • Tai Chi Chuan e Yoga também promovem redução da pressão arterial!

    Tai Chi Chuan e Yoga também promovem redução da pressão arterial!

    A prática de atividades físicas vem ganhando cada vez mais adeptos, não apenas pela busca por estética, mas principalmente pelos inúmeros benefícios que proporcionam à saúde. Entre as diversas modalidades disponíveis, o Tai Chi Chuan e o Yoga têm despertado grande interesse, sendo frequentemente associados ao bem-estar, equilíbrio mental e melhora da flexibilidade. No entanto, seus efeitos cardiovasculares ainda são pouco compreendidos, especialmente quando comparados a exercícios aeróbicos e de resistência.

    Diante dessa lacuna no conhecimento, um estudo recente investigou as respostas cardiovasculares durante e após sessões de Tai Chi Chuan (TS) e Yoga (YS), comparando-as com exercícios aeróbicos (AS) e de resistência (RS). Os resultados trouxeram dados interessantes sobre o comportamento hemodinâmico dessas práticas, demonstrando que, apesar de apresentarem menor intensidade, podem ser opções viáveis para promover benefícios cardiovasculares.

    O Estudo e sua Metodologia

    Para avaliar as respostas cardiovasculares, 14 mulheres jovens, aparentemente saudáveis, com idade média de 22,3 ± 2 anos, participaram do experimento. Cada participante realizou quatro sessões distintas: uma de exercício aeróbico (AS), uma de resistência (RS), uma de Tai Chi Chuan (TS) e uma de Yoga (YS). Durante as sessões, foram monitoradas a frequência cardíaca (HR), a pressão arterial sistólica (SBP) e a pressão arterial diastólica (DBP) em repouso, a cada 10 minutos durante a atividade e até 50 minutos após a finalização, para análise da hipotensão pós-exercício (PEH).

    Resultados: Como o Coração Reage a Cada Modalidade?

    Os achados do estudo indicaram que todas as modalidades – AS, RS, TS e YS – promoveram aumentos significativos na frequência cardíaca em relação ao repouso. Contudo, ao longo da sessão, observou-se que o exercício aeróbico (AS) apresentou valores superiores aos demais tipos de treino nos tempos de 10, 30 e 50 minutos. O exercício de resistência (RS) também se destacou em relação ao Tai Chi Chuan e ao Yoga, demonstrando um estímulo cardiovascular mais intenso.

    Quando analisada a pressão arterial sistólica (SBP), verificou-se um aumento significativo durante as atividades, com destaque para o AS, que apresentou valores mais elevados nos tempos de 30 e 50 minutos, em comparação ao RS, TS e YS. Por outro lado, a pressão arterial diastólica (DBP) não apresentou alterações significativas entre os grupos.

    Um dos aspectos mais relevantes do estudo foi a análise da hipotensão pós-exercício (PEH), fenômeno caracterizado pela redução da pressão arterial após a realização de uma atividade física. Os resultados indicaram que AS, RS e TS promoveram uma redução significativa da pressão arterial sistólica nos tempos de 10, 30 e 50 minutos após a sessão. O Yoga, por sua vez, demonstrou uma queda significativa apenas no tempo de 50 minutos. No entanto, a pressão arterial diastólica não apresentou reduções significativas em nenhuma das práticas avaliadas.

    Tai Chi Chuan e Yoga: Alternativas Seguras e Eficientes

    Embora AS e RS sejam reconhecidos por seus impactos mais expressivos na resposta cardiovascular, os achados sugerem que TS e YS também podem ser considerados eficazes para promover benefícios hemodinâmicos, especialmente quando o objetivo é encontrar atividades menos intensas, porém ainda benéficas à saúde.

    O Tai Chi Chuan e o Yoga são conhecidos por suas abordagens holísticas, que combinam movimento, respiração e foco mental. O aumento da frequência cardíaca observado durante essas práticas indica que, mesmo sendo atividades de menor impacto, ainda exigem adaptação do sistema cardiovascular. Isso pode ser particularmente vantajoso para indivíduos que necessitam de opções de exercício mais suaves, como idosos, pessoas com hipertensão controlada ou indivíduos em reabilitação cardíaca.

    Além disso, a ocorrência de PEH em TS e, em menor grau, em YS, sugere que essas práticas podem auxiliar no controle da pressão arterial, tornando-se alternativas viáveis para aqueles que buscam melhorar sua saúde cardiovascular sem a necessidade de realizar exercícios de alta intensidade.

    O Que Esses Resultados Representam para a Prescrição de Exercícios?

    Os dados do estudo reforçam a importância de diversificar as opções de exercício na prescrição de atividades físicas, levando em consideração as necessidades e preferências individuais. Enquanto os exercícios aeróbicos e de resistência continuam sendo fundamentais para a melhora do condicionamento físico e da saúde cardiovascular, o Tai Chi Chuan e o Yoga surgem como alternativas seguras e promissoras, especialmente para aqueles que buscam práticas mais leves, mas ainda assim eficazes.

    Além disso, os benefícios dessas atividades vão além do aspecto físico. Estudos anteriores já demonstraram que tanto o Tai Chi Chuan quanto o Yoga contribuem para a redução do estresse, melhora da qualidade do sono e aumento do bem-estar psicológico. Esses fatores, somados aos efeitos positivos na pressão arterial e frequência cardíaca, tornam essas práticas ainda mais valiosas para a saúde geral.

    Tai Chi Chuan e o Yoga promovem respostas cardiovasculares similares

    O estudo analisado evidencia que o Tai Chi Chuan e o Yoga promovem respostas cardiovasculares similares, ainda que em menor intensidade, às observadas em exercícios aeróbicos e de resistência. Apesar de apresentarem menores aumentos na frequência cardíaca e pressão arterial durante a prática, essas atividades demonstraram segurança e eficácia na promoção da saúde cardiovascular, incluindo a redução da pressão arterial pós-exercício.

    Portanto, para aqueles que buscam alternativas mais acessíveis e de baixo impacto, mas que ainda oferecem benefícios significativos ao sistema cardiovascular, o Tai Chi Chuan e o Yoga se mostram como opções viáveis e recomendáveis. Seja para complementar outras atividades ou como modalidades principais, essas práticas garantem não apenas uma melhora na saúde física, mas também um impacto positivo na qualidade de vida e no bem-estar mental.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/314007812_Tai-chi-chuan_and_yoga_onpostexercise_hypotension_comparison_to_aerobic_and_resistance_exercise

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    https://justbriefit.com/pilates-e-seguro-e-eficiente/

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  • Sociedade Brasileira de diabetes alerta para rastreamento da doença

    Sociedade Brasileira de diabetes alerta para rastreamento da doença

    A Importância do Rastreamento para Diabetes Tipo 2

    Um estudo recente realizado nos Estados Unidos, por meio do National Health and Nutrition Examination Survey, demonstrou a importância do rastreamento precoce do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). De acordo com a pesquisa, o número necessário de pessoas para rastreamento é significativamente maior em indivíduos com menos de 35 anos, tornando o rastreamento mais eficaz a partir dessa idade.*

    Diabetes no Brasil: Uma Realidade Preocupante

    Os dados do VIGITEL 2023, sistema de monitoramento do Ministério da Saúde, revelam um crescimento significativo da prevalência do DM2 com a idade. A incidência da doença é de apenas 0,5% entre 18 e 24 anos, mas sobe para 2,4% entre 25 e 34 anos, 5,5% entre 35 e 44 anos e atinge 30,3% em indivíduos com 65 anos ou mais. Esses números reforçam a necessidade de um rastreamento eficiente para prevenir complicações graves da doença.*

    Além disso, estudos também apontam uma relação entre pré-diabetes e risco cardiovascular. Esse dado reforça a necessidade de identificação precoce para a intervenção preventiva.

    O Custo-Benefício do Rastreamento

    Outro ponto relevante levantado pelos pesquisadores é o impacto econômico do rastreamento e da intervenção precoce. Nos Estados Unidos, um estudo indicou que o custo do rastreamento seguido de tratamento com metformina e modificações no estilo de vida é menor do que os gastos associados ao não rastreamento e ao tratamento de complicações do diabetes em longo prazo. Isso sugere que estratégias preventivas podem reduzir significativamente os custos para os sistemas de saúde.

    Ferramentas de Diagnóstico e Critérios de Rastreamento

    Para auxiliar na identificação de indivíduos em risco, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda o uso do questionário FINDRISC. Esse questionário atribui uma pontuação baseada em fatores como idade, índice de massa corporal (IMC), histórico familiar e hábitos de vida. Indivíduos com pontuações elevadas podem se beneficiar do rastreamento precoce e de medidas preventivas.

    As diretrizes atuais indicam que o rastreamento universal para DM2 deve ser realizado em adultos a partir dos 35 anos. Para indivíduos com menos de 35 anos, o rastreamento é recomendado em casos de sobrepeso ou obesidade aliados a um fator de risco adicional, como histórico familiar, doença cardiovascular, hipertensão arterial, síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, entre outros.

    O FINDRISC tem pontuação máxima de 26 e classifica os indivíduos em níveis de risco: baixo (< 7 pontos); levemente elevado (entre 7 e 11 pontos); moderado (12-14 pontos); alto (15-20 pontos) e muito alto (mais de 20 pontos). O escore FINDRISC está pormenorizado na Figura 1, e pode ser encontrado no site da SBD através do link https://diabetes.org.br/calculadoras/findrisc.

    Vamos rastrear pessoas com diabetes!

    O rastreamento precoce do Diabetes Mellitus tipo 2 é essencial para a detecção precoce e a prevenção de complicações graves. Os estudos mostram que iniciar a triagem a partir dos 35 anos é mais eficaz e econômico, além de permitir uma intervenção precoce em indivíduos com pré-diabetes e alto risco cardiovascular.

    Com a utilização de ferramentas como o FINDRISC e a definição de critérios claros para o rastreamento, os sistemas de saúde podem otimizar recursos e oferecer melhores condições de tratamento para a população, reduzindo os impactos da doença em longo prazo. Você já procurou seu profissional de saúde?

    Referências

    *Chung S, Azar KM, Baek M, Lauderdale DS, Palaniappan LP. Reconsidering the age thresholds for type II diabetes screening in the U.S. Am J Prev Med. 2014 Oct;47(4):375-81. doi: 10.1016/j.amepre.2014.05.012.

    *Brasil. Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. 131 p. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2023.pdf.

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    Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesse link https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes-mellitus/

    https://justbriefit.com/controle-da-glicemia-desafio-de-pacientes-e-profissionais

    https://justbriefit.com/diabetes-mellitus-ja-ouviu-falar/

  • Video Games Ativos e esforço físico ao longo de semanas de treinamento

    Video Games Ativos e esforço físico ao longo de semanas de treinamento

    Nos últimos anos, os video games ativos (AVGs) vêm ganhando popularidade como uma alternativa de exercício físico, combinando entretenimento com atividades que estimulam o movimento. Diferentes tipos de AVGs podem proporcionar diferentes níveis de esforço físico e influenciar a motivação dos jogadores de maneira variada. Um estudo recente teve como objetivo comparar a influência de dois tipos de AVGs na intensidade do esforço físico e na motivação de jovens adultos, além de avaliar a eficiência de instrumentos diretos e indiretos na medição do esforço físico.

    Metodologia do Estudo

    Para conduzir o estudo, foram recrutados 16 jovens adultos do sexo masculino, saudáveis, mas fisicamente inativos, sem experiência prévia com AVGs. Antes do início dos testes, foram realizadas avaliações basais que incluíam medições da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e capacidade aeróbica (CA).

    Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos distintos:

    1. Grupo de AVG Estruturado: Este grupo jogou um video game ativo projetado especificamente para promover exercício físico, com regras e movimentos bem definidos.
    2. Grupo de AVG Não Estruturado: Aqui, os participantes jogaram um video game ativo que não exigia uma estrutura de exercício predefinida, permitindo movimentos mais livres e espontâneos.

    Durante as sessões de jogo, os pesquisadores mediram a resposta fisiológica dos participantes, incluindo a taxa de esforço percebido e o gasto energético (EE), além de compararem os resultados obtidos por meio de instrumentos diretos e indiretos, como a análise da frequência cardíaca.

    Resultados e Descobertas

    Os dados obtidos revelaram diferenças significativas entre os dois tipos de AVGs. Os participantes que jogaram o AVG estruturado apresentaram respostas de frequência cardíaca e gasto energético mais elevados em comparação com aqueles que jogaram o AVG não estruturado.

    As médias dos valores de capacidade aeróbica (CA) medida diretamente e indiretamente foram as seguintes:

    • Grupo de AVG Não Estruturado: 36.0 ± 5.2 ml/kg/min (direto) vs. 33.9 ± 6.0 ml/kg/min (indireto)
    • Grupo de AVG Estruturado: 39.0 ± 5.9 ml/kg/min (direto) vs. 37.7 ± 5.9 ml/kg/min (indireto)

    Esses valores demonstram que, pode ser usado fórmulas para calcular os valores (sem diferença direto vs. indireto). E que AVGs estruturados podem proporcionam um maior esforço cardiovascular e gasto calórico levemente maior (apesar de não apresentar diferenças significativas. A análise da frequência cardíaca mostrou-se uma ferramenta eficaz para medir o esforço físico em AVGs, tornando-se uma opção viável para estudos futuros e para monitoramento pessoal da intensidade do exercício.

    Implicações para o Uso de AVGs na Promoção da Atividade Física

    Os resultados do estudo têm importantes implicações para a utilização dos AVGs como ferramenta de incentivo à atividade física, especialmente para indivíduos fisicamente inativos. Os AVGs estruturados, por proporcionarem um maior esforço cardiovascular, podem ser mais eficazes para aqueles que desejam utilizar video games como forma de exercício. No entanto, os AVGs não estruturados também têm seu papel, pois podem aumentar a adesão ao exercício ao oferecer uma experiência mais livre e divertida. Sendo o VGA não estruturado com maiores valores de motivação, comparado ao estruturado.

    Videogames ativos estruturados e seu potencial

    O estudo demonstrou que os AVGs estruturados promovem uma maior resposta fisiológica em termos de frequência cardíaca e gasto energético quando comparados aos AVGs não estruturados. Além disso, a análise da frequência cardíaca provou ser uma ferramenta confiável para avaliar o esforço físico ao longo do tempo, podendo ser utilizada tanto em pesquisas quanto no monitoramento pessoal de exercícios realizados com video games ativos.

    O avanço dos AVGs abre um novo horizonte para a promoção da saúde e bem-estar, tornando a atividade física mais acessível e envolvente, especialmente para aqueles que encontram dificuldades em aderir a programas tradicionais de exercício. Assim, o uso estratégico desses jogos pode representar uma revolução no campo da saúde e do entretenimento, incentivando cada vez mais pessoas a se movimentarem de maneira prazerosa e eficiente.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/308908079_Physical_effort_energy_expenditure_and_motivation_between_Structured_and_Unstructured_Active_Videogames_Randomized_Controlled_Trial

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    https://justbriefit.com/treinar-com-videogames-ativos-melhora-a-capacidade-aerobica/

    https://justbriefit.com/qual-o-melhor-metodo-de-avaliacao-da-composicao-corporal/

  • Qual o melhor método de Avaliação da Composição Corporal?

    Qual o melhor método de Avaliação da Composição Corporal?

    A avaliação da composição corporal é uma ferramenta essencial para entender a saúde nutricional e as modificações nos componentes corporais, bem como identificar potenciais riscos à saúde. Diferentes métodos são utilizados para medir a composição corporal, sendo a pesagem hidrostática (PH) considerada a técnica padrão-ouro. No entanto, outras técnicas, como a dobra cutânea (DC), a bioimpedância (BIA) e a circunferência (CIR), são frequentemente empregadas devido à sua praticidade e acessibilidade.

    Objetivo do Estudo

    O estudo teve como objetivo comparar e correlacionar os diferentes métodos de avaliação da composição corporal com a pesagem hidrostática. Especificamente, procurou-se entender o quão confiáveis e precisas são as técnicas de DC, BIA e CIR ao serem comparadas com a PH.

    Metodologia Utilizada

    A amostra foi composta por 50 jovens do gênero masculino, com idade média de 26,4 ± 4,7 anos. Foram aferidas diversas medidas antropométricas, incluindo estatura, massa corporal, circunferências corporais, dobras cutâneas, bioimpedância e pesagem hidrostática. Para analisar a diferença entre os métodos, utilizou-se a análise de variância multivariada e o teste Post Hoc Scheffé. Para verificar a correlação entre os diferentes métodos e a pesagem hidrostática, empregou-se o coeficiente de correlação de Pearson.

    Resultados Obtidos

    Os resultados mostraram que todas as técnicas analisadas apresentaram uma correlação significativa com a pesagem hidrostática (p<0,05). Isso indica que esses métodos são viáveis para a análise da composição corporal, pois possuem uma relação consistente com a técnica padrão-ouro. No entanto, ao comparar os resultados entre as diferentes técnicas, observou-se uma diferença significativa no percentual de gordura entre as medidas obtidas pela circunferência e pela pesagem hidrostática (14,81 ± 4,46% vs 18,06 ± 6,09%, p<0,05). Isso sugere que a circunferência pode subestimar a quantidade de gordura corporal quando comparada com a PH.

    Qual é o Melhor Método?

    Embora todas as técnicas analisadas tenham demonstrado boa correlação com a PH, a técnica de dobra cutânea (DC), especialmente a equação de Petroski, apresentou a maior correlação e resultados mais próximos aos da PH. Isso sugere que, para uma avaliação mais precisa da composição corporal em ambientes onde a pesagem hidrostática não está disponível, a utilização da DC (Petroski) pode ser a melhor alternativa.

    Por outro lado, a circunferência, apesar de sua simplicidade, apresentou diferenças significativas em relação à PH, o que pode comprometer sua precisão. A bioimpedância também demonstrou uma boa correlação, sendo uma opção válida para avaliações rápidas, desde que seus resultados sejam interpretados com cautela.

    Implicações Práticas

    Os achados deste estudo possuem importantes implicações para a área da nutrição, educação física e saúde em geral. Saber escolher a técnica adequada de avaliação da composição corporal é essencial para um diagnóstico nutricional preciso, monitoramento de treinamentos físicos e identificação de riscos à saúde, como obesidade e sarcopenia.

    Para profissionais que trabalham com avaliação física, recomenda-se o uso da técnica de dobra cutânea (DC – Petroski) devido à sua alta correlação com a PH e confiabilidade nos resultados. A bioimpedância pode ser utilizada como uma alternativa rápida, mas com a ressalva de que fatores como hidratação e níveis de eletrólitos podem influenciar os resultados. Por fim, a circunferência, apesar de sua simplicidade, pode não ser a melhor opção para uma análise precisa do percentual de gordura corporal.

    A composição corporal com procedimentos com boa correlação

    A avaliação da composição corporal é fundamental para entender o estado nutricional e prever riscos à saúde. O estudo demonstrou que todas as técnicas analisadas possuem boa correlação com a pesagem hidrostática, mas a técnica de dobra cutânea (DC – Petroski) se destaca como a melhor alternativa em termos de precisão. Assim, profissionais e pesquisadores podem utilizar essa informação para otimizar a avaliação física e melhorar a qualidade dos diagnósticos na área da saúde.

    Citação principal.

    https://www.researchgate.net/publication/282981072_Composicao_corporal_da_fita_metrica_a_pesagem_hidrostatica_Uma_analise_de_dois_componentes_Body_composition_from_the_tape-measure_to_hydrostatic_weighing_An_analysis_of_two_components

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  • Diabetes Mellitus: Já ouviu falar?

    Diabetes Mellitus: Já ouviu falar?

    O que é Diabetes?

    O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção, na ação da insulina ou ambas. Essa condição pode levar a diversas complicações, afetando múltiplos órgãos e sistemas. Existem diferentes tipos de diabetes, incluindo o pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

    Tipos de Diabetes Mellitus

    Pré-Diabetes

    O pré-diabetes é uma condição intermediária entre a normoglicemia e o diabetes mellitus, caracterizada por glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL. Embora ainda não seja considerado diabetes, o pré-diabetes aumenta significativamente o risco de evoluir para a forma definitiva da doença, além de estar associado a doenças cardiovasculares.

    Diabetes Tipo 1

    O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Isso leva à deficiência total do hormônio, necessitando de reposição exógena de insulina para a sobrevivência. Esse tipo de diabetes geralmente se manifesta na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer em adultos. Os sintomas incluem poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede excessiva), polifagia (fome excessiva) e perda de peso inexplicada.

    Diabetes Tipo 2

    O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença (~90% dos cados de diabetes) e está relacionado à resistência à insulina e à disfunção progressiva das células beta pancreáticas. Fatores genéticos e ambientais, como obesidade, práticas sedentárias e alimentação inadequada, desempenham um papel crucial no seu desenvolvimento. Inicialmente, o pâncreas compensa a resistência à insulina aumentando sua produção (hiperinsulinemia), mas com o tempo essa capacidade se esgota, resultando em hiperglicemia persistente.

    Diabetes Gestacional

    O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez, quando, por exemplo, a produção de hormônios placentários causa resistência à insulina. Mulheres com fatores de risco, como histórico familiar de diabetes, obesidade e idade avançada, têm maior propensão a desenvolver essa condição. Embora geralmente desapareça após o parto, mulheres que tiveram diabetes gestacional têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro

    Fisiopatologia

    A fisiopatologia do diabetes mellitus envolve alterações na produção e na ação da insulina. No diabetes tipo 1, ocorre destruição autoimune das células beta pancreáticas, levando à deficiência absoluta de insulina. No diabetes tipo 2, a resistência à insulina impede que o hormônio atue de forma eficaz, exigindo um aumento na sua secreção. Pode haver deficiência parcial da sua produção também, e assim, levar à hiperglicemia. Porém, a hiperglicemia crônica causa danos a vasos sanguíneos e nervos, resultando em complicações como neuropatia, nefropatia e retinopatia diabética.

    Quais os sinais e sintomas de hiperglicemia?

    Increased thirst (sede excessiva) Frequent urination (urinar com frequência) Fatigue (fadiga) Blurred vision (visão embaçada) Headache (dor de cabeça) Slow-healing wounds (feridas de cicatrização lenta) Unexplained weight loss (perda de peso inexplicável)

    *Quais os novos critérios Laboratoriais para diagnóstico de DM no Brasil

    Prevenção/Tratamento

    A prevenção do diabetes, especialmente do tipo 2 e do diabetes gestacional envolve mudanças no estilo de vida. O Diabetes tipo 1 tem início muitas vezes por diversas causas não relacionadas as causas citadas a seguir. Porém, seu tratamento também envolve mudanças no estilo de vida, tais como:

    – Alimentação balanceada: Redução do consumo de açúcares refinados e gorduras saturadas, priorizando fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis (procure um nutricionista).

    – Atividade física regular: A prática de exercícios melhora a sensibilidade à insulina e auxilia no controle do peso corporal (procure um profissional de educação física).

    – Manutenção do peso corporal: O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2.

    – Monitoramento regular: Exames periódicos de glicemia são essenciais para o diagnóstico precoce do pré-diabetes e do diabetes (procure um médico).

    Condições específicas ao tipo de doença

    O tratamento do diabetes depende do tipo da doença e da condição clínica do paciente:

    – Diabetes Tipo 1: Requer administração diária de insulina, seja por múltiplas aplicações de injeção ou bomba de insulina, além do monitoramento contínuo da glicemia.

    – Diabetes Tipo 2: Pode ser controlado com mudanças no estilo de vida, medicamentos orais (como metformina) e, em alguns casos, insulina.

    – Diabetes Gestacional: Pode ser controlado com dieta e exercício, mas alguns casos necessitam de insulina para manter a glicemia dentro dos limites recomendados.

    Doença crônica que necessita de bom manejo

    O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que exige acompanhamento e manejo adequado para evitar complicações graves. A prevenção e o tratamento eficazes dependem da adesão a um estilo de vida saudável e do acompanhamento médico regular.

    Aviso: Se você sentiu ou alguma pessoa próxima sentiu um ou mais sintomas, procure ou indique um médico de confiança para investigar.

    Gostou da informação? Comenta aqui e compartilha com seu amigo(a). Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesses links:

    Classificação do diabetes

    https://diretriz.diabetes.org.br/classificacao-do-diabetes/

    Diagnóstico de diabetes mellitus

    https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes-mellitus/

    https://justbriefit.com/voce-sabe-o-conceito-de-saude/

    https://justbriefit.com/todos-podem-fazer-exercicios-fisicos-sem-a-necessidade-de-exames-previos/

    https://justbriefit.com/passos-da-avaliacao-e-triagem-pre-exercicio-fisico/
  • Treinar com videogames ativos melhora a capacidade aeróbica?

    Treinar com videogames ativos melhora a capacidade aeróbica?

    Nos últimos anos, os Jogos Ativos (Active Video Games – AVG) emergiram como uma alternativa viável e divertida para combater o sedentarismo, especialmente entre os jovens adultos. Diferente dos jogos eletrônicos tradicionais, os AVGs exigem movimento físico do jogador, proporcionando uma forma de exercício que pode melhorar a saúde cardiovascular e o condicionamento físico. No entanto, nem todos os AVGs oferecem os mesmos benefícios.

    Um estudo recente investigou o impacto de diferentes tipos de AVGs na capacidade aeróbica e na melhora da carga de trabalho em jovens sedentários ao longo de seis semanas de intervenção. Os resultados revelam diferenças significativas entre jogos estruturados e não estruturados, destacando o potencial de certos AVGs como ferramentas eficazes para melhorar o condicionamento físico.

    O Estudo e Sua Metodologia

    Para entender como os AVGs podem impactar a saúde cardiovascular e a capacidade de exercício, os pesquisadores recrutaram 20 participantes sedentários e os dividiram aleatoriamente em três grupos:

    – Grupo de AVG estruturado (n = 6)

    – **Grupo de AVG não estruturado (n = 7)

    – Grupo controle (n = 7)

    Os participantes nos grupos de AVG jogaram seus respectivos jogos três vezes por semana, por 30 minutos por sessão, durante seis semanas. O grupo controle manteve suas atividades normais sem nenhuma intervenção relacionada a jogos ativos. O estudo avaliou a evolução da carga de trabalho e da capacidade aeróbica dos participantes ao longo do tempo.

    Principais Descobertas

    Os resultados mostraram que tanto o grupo de AVG estruturado quanto o não estruturado apresentaram melhora na carga de trabalho após quatro semanas de intervenção. No entanto, apenas o grupo estruturado manteve essa melhoria nas semanas cinco e seis. Isso sugere que os jogos estruturados podem proporcionar uma adaptação mais consistente e duradoura no condicionamento físico.

    No que diz respeito à capacidade aeróbica, ambos os grupos de AVG demonstraram ganhos significativos, mas o grupo estruturado teve um aumento muito mais expressivo. O grupo de AVG não estruturado apresentou um aumento médio de 3,7 ml.kg.min-1 (de 36,0 ± 5,2 para 39,7 ± 4,9 ml.kg.min-1, p = 0,038), enquanto o grupo estruturado teve um ganho ainda maior de 8,8 ml.kg.min-1 (de 39,0 ± 5,9 para 47,8 ± 4,3 ml.kg.min-1, p = 0,006). Essa diferença sugere que os AVGs estruturados podem ser mais eficazes na melhora da aptidão cardiovascular.

    O Que Torna um Jogo Estruturado Mais Eficaz?

    A diferença de impacto entre os AVGs estruturados e não estruturados pode estar relacionada ao nível de controle exercido sobre a atividade física durante o jogo. Os AVGs estruturados são projetados com regras específicas, objetivos definidos e uma progressão clara de dificuldade, o que pode incentivar os jogadores a manterem uma intensidade mais alta e constante durante as sessões. Jogos não estruturados, por outro lado, podem permitir pausas frequentes ou intensidade variável, reduzindo sua eficácia como forma de exercício.

    Implicações para a Saúde e o Treinamento

    Os achados deste estudo têm implicações importantes para aqueles que desejam utilizar jogos ativos como uma estratégia para melhorar a saúde e o condicionamento físico. Primeiramente, mostram que os AVGs podem, de fato, ser uma opção eficaz para aumentar a capacidade aeróbica e a carga de trabalho, desde que escolhidos corretamente. Jogos estruturados podem ser particularmente úteis para pessoas que desejam uma melhoria mais substancial e duradoura na aptidão física.

    Além disso, esses resultados podem ser valiosos para profissionais de educação física, treinadores e profissionais de saúde que buscam formas inovadoras de engajar indivíduos sedentários em atividades físicas. O uso de AVGs estruturados pode ser incorporado a programas de treinamento e intervenções de saúde, oferecendo uma opção acessível e motivadora para promover um estilo de vida mais ativo.

    Videogame ativo melhora capacidade aeróbica!

    Este estudo reforça a ideia de que nem todos os Jogos Ativos são iguais em termos de benefícios à saúde. Enquanto tanto os AVGs estruturados quanto os não estruturados podem melhorar a capacidade aeróbica e a carga de trabalho, os jogos estruturados demonstram um efeito mais consistente e duradouro. Para jovens sedentários que desejam melhorar sua saúde cardiovascular e condicionamento físico, a escolha do tipo certo de AVG pode fazer toda a diferença. Assim, o próximo passo é explorar quais jogos específicos oferecem os maiores benefícios e como otimizá-los para maximizar seus efeitos positivos na saúde.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/282590771_Improving_aerobic_capacity_through_active_videogames_A_randomizd_controlled_trial

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    https://justbriefit.com/videogames-uma-alternativa-de-exercicio-fisico/

    https://justbriefit.com/videogames-ativos-frequencia-cardiaca-e-pressao-arterial/

  • Eu estou apto para fazer exercício físico? Passos para a avaliação prévia.

    Eu estou apto para fazer exercício físico? Passos para a avaliação prévia.

    Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Hoje nós vamos conversar um pouco sobre as ferramentas que o profissional de educação física e de saúde pode usar para auxiliar a população antes iniciar a prática de exercício físico. Muito se fala sobre esse tema, mas você sabe a real necessidade de exame prévio?

    Atividade fisica é essencial!

    A prática regular de atividade física é um dos pilares essenciais para a manutenção de uma boa saúde. No entanto, antes de iniciar qualquer exercício, é fundamental garantir que a pessoa esteja apta para a prática, minimizando riscos e prevenindo complicações. Para isso, organizações como o American College of Sports Medicine (ACSM) recomendam uma série de procedimentos de triagem, que visam avaliar o estado de saúde do indivíduo, identificar possíveis fatores de risco e determinar se é necessário encaminhar para um médico. Este processo pode ser dividido em três níveis de avaliação, e cada um deles desempenha um papel importante para garantir a segurança durante a prática de exercícios físicos.

    Níveis da Triagem de Saúde: Um Processo em Três Etapas

    1. Autoavaliação: Triagem ACSM-AHA ou PAR-Q

    O primeiro passo na triagem de saúde para atividades físicas é a autoavaliação, que pode ser realizada por meio de ferramentas básicas como o *Physical Activity Readiness Questionnaire* (PAR-Q) e/ou a triagem detalhada proposta pelo ACSM em parceria com a American Heart Association (AHA). O PAR-Q consiste em um questionário com sete perguntas simples que o indivíduo deve responder com “sim” ou “não”. Este questionário tem como objetivo identificar se há algum risco evidente associado à prática de atividade física, como histórico de doenças cardíacas, pressão arterial elevada, problemas articulares ou respiratórios.

    Em português

    Caso seja respondido apenas 1 sim, a orientação é que seja encaminhado para o acompanhamento de um médico específico. Cabe salientar que muitas academias tem utilizado esse tipo de auto avaliação para liberar a prática de exercícios físicos.

    Ex.: EXAME PRÉ-PARTICIPAÇÃO ESPORTIVA E O PAR-Q, EM PRATICANTES DE ACADEMIAS

    https://www.scielo.br/j/rbme/a/vWDzvVprXJ8fRgJf6dFGJWB/?format=pdf&lang=pt

    Por outro lado, a triagem mais detalhada ACSM-AHA inclui uma série de perguntas sobre a saúde do indivíduo, que vão além de sintomas visíveis ou auto-relatados. Ela avalia diversos fatores relacionados ao histórico médico e comportamental do praticante, incluindo:

    – **Histórico familiar:** identificação de doenças hereditárias ou predisposições a condições como doenças cardiovasculares.

    – **Histórico de doenças:** informações sobre condições médicas passadas ou atuais, como diabetes, hipertensão ou doenças pulmonares.

    – **Histórico cirúrgico:** se a pessoa já passou por algum procedimento cirúrgico relevante.

    – **Comportamentos e hábitos de saúde:** questionamento sobre tabagismo, consumo de álcool e atividade física anterior.

    – **Uso de medicamentos:** informações sobre o uso de medicações, que podem influenciar o desempenho ou a segurança durante o exercício.

    – **Sinais e sintomas:** detecção de sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, como falta de ar, dor no peito ou tonturas.

    2. Avaliação de Fatores de Risco Cardiovascular (DCV)

    Após a autoavaliação inicial, pode ser realizado a avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV). O ACSM recomenda a avaliação de uma série de fatores, divididos em duas categorias principais: fatores de risco modificáveis e não modificáveis.

    – **Fatores de risco não modificáveis:** idade, histórico familiar de doenças cardiovasculares e sexo.

    – **Fatores de risco modificáveis:** tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão, dislipidemia (níveis anormais de colesterol), e pré-diabetes.

    De acordo com a quantidade de fatores de risco identificados, o indivíduo pode ser classificado em três grupos:

    – **Baixo risco:** Quando o indivíduo apresenta menos de dois fatores de risco. Nesse caso, a recomendação é iniciar a prática de atividades físicas sem a necessidade de ida prévia ao médico. Mas não descarta o encaminhamento pra o médico para acompanhamento da saúde.

    – **Risco moderado:** Quando há dois ou mais fatores de risco. Neste caso, é recomendado o encaminhamento ao médico para uma avaliação mais aprofundada.

    – **Alto risco:** Quando o indivíduo já possui doenças cardiovasculares conhecidas, doenças pulmonares, renais ou metabólicas. Nesses casos, o encaminhamento para um médico especialista é essencial, e é possível que o exercício seja contraindicado sem uma avaliação mais profunda.

    3. Avaliação Médica: Exame Físico e Teste de Esforço

    A terceira etapa do processo de triagem é a avaliação médica, realizada por um médico qualificado. O exame físico é essencial para avaliar o estado geral de saúde do indivíduo, identificar possíveis limitações físicas e realizar testes laboratoriais que possam fornecer mais informações sobre o funcionamento do organismo. Além disso, o teste de esforço, que consiste em monitorar a resposta do corpo durante o exercício, pode ser solicitado para pessoas com alto risco de complicações cardiovasculares. Esses testes são fundamentais para garantir que o indivíduo esteja apto para realizar atividades físicas sem prejudicar sua saúde.

    Benefícios da Atividade Física para a Saúde

    Após a triagem completa e a liberação para a prática de atividades físicas, os benefícios começam a ser visíveis em diversos aspectos da saúde, tanto mental quanto física. A atividade física regular traz inúmeras vantagens, como:

    – Saúde mental: A prática de exercícios reduz os níveis de ansiedade, melhora a função cognitiva e proporciona uma sensação geral de bem-estar. Isso ocorre devido à liberação de endorfinas, que atuam como “hormônios da felicidade”.

    – Saúde endócrina: A atividade física é crucial para o controle de peso, redução da gordura corporal e prevenção de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2. Além disso, pode melhorar os níveis de colesterol, aumentando o HDL (colesterol bom) e diminuindo o LDL (colesterol ruim).

    – Saúde músculoesquelética: O exercício regular fortalece os músculos, melhora a flexibilidade e aumenta a densidade óssea, prevenindo condições como osteoporose e diminuindo o risco de quedas em idosos.

    – Saúde cardiovascular: A atividade física tem um impacto positivo sobre a saúde do coração, reduzindo o risco de doenças coronárias, controle da pressão arterial e melhoria da função cardíaca, além de diminuir a mortalidade precoce.

    – Saúde oncológica: Estudos demonstram que a prática regular de exercícios pode reduzir o risco de alguns tipos de câncer, como o câncer de cólon e mama.

    Portanto, é evidente que a atividade física não só melhora a qualidade de vida, mas também tem um papel fundamental na prevenção de diversas doenças e na promoção da saúde geral.

    Referências

    ACSM – ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.

    Link PARQ & YOU: http://chp.gov.hk/archive/epp/files/PAR-Q_eng.pdf

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    https://justbriefit.com/voce-sabe-a-diferenca-de-atividade-fisica-e-exercicio-fisico/  

    https://justbriefit.com/voce-sabe-o-conceito-de-saude/
     
    https://justbriefit.com/como-e-possivel-medir-o-nivel-de-atividade-fisica/  

    https://justbriefit.com/medir-nivel-de-atividade-fisica-com-aplicativos/  

    https://justbriefit.com/todos-podem-fazer-exercicios-fisicos-sem-a-necessidade-de-exames-previos/
  • Exercício físico em Circuito de Praia é similar ao tradicional Aeróbico e Resistido?

    Exercício físico em Circuito de Praia é similar ao tradicional Aeróbico e Resistido?

    A prática regular de exercícios físicos é um dos pilares fundamentais para a manutenção da saúde cardiovascular e o controle da pressão arterial. O efeito dos exercícios na pressão arterial, especialmente após a realização de atividades físicas, tem sido amplamente estudado, com o objetivo de compreender como diferentes modalidades de exercício podem influenciar a saúde cardiovascular.

    Foco do estudo

    O grande destaque desse estudo foi a comparação entre a sessão de circuito de praia e as tradicionais sessões de exercício aeróbico e resistido, ambos bastante conhecidos por seus benefícios cardiovasculares. A pesquisa revelou que, apesar das variações nas modalidades, a redução da pressão arterial após os exercícios foi significativa, sugerindo que todas as modalidades testadas podem ser eficazes na promoção de uma resposta hipotensora pós-exercício.

    Exercícios e Seus Efeitos na Pressão Arterial: A Busca pela Hipotensão Pós-Exercício (HPE)

    A pressão arterial é um dos principais indicadores de saúde cardiovascular, e suas flutuações podem refletir a eficácia de um exercício físico na melhora ou controle de doenças como a hipertensão. A Hipotensão Pós-Exercício (HPE) refere-se à queda temporária na pressão arterial que ocorre após a realização de atividades físicas. Para indivíduos com hipertensão, esse efeito pode ser benéfico, já que contribui para o controle da pressão arterial e pode ajudar a prevenir complicações cardiovasculares.

    Diversos estudos já mostraram que tanto os exercícios aeróbicos quanto os resistidos podem promover uma redução significativa na pressão arterial, especialmente em pessoas com hipertensão ou pré-hipertensão. O exercício aeróbico, como corrida ou natação, é bem conhecido por melhorar a saúde cardiovascular e reduzir a pressão arterial de maneira eficaz. Já os exercícios resistidos, que envolvem levantamento de pesos, são mais focados no fortalecimento muscular, mas também têm se mostrado eficientes na redução da pressão arterial, ao melhorar a força e a resistência cardiovascular.

    No entanto, um tipo de exercício que ainda está sendo mais explorado em termos de seus efeitos sobre a pressão arterial é o circuito de praia. Essa modalidade combina exercícios aeróbicos e resistidos em um formato contínuo, o que poderia teoricamente resultar em uma resposta hipotensora significativa. O estudo focou justamente em comparar a resposta da pressão arterial após a realização de uma sessão de circuito de praia com a resposta observada após a realização de exercícios aeróbicos e resistidos.

    O Estudo: Metodologia e Participantes

    O estudo foi realizado com a participação de 15 adultos jovens do sexo masculino, que realizaram três tipos de sessões de exercício, além de uma sessão controle. Os participantes foram divididos para realizar uma sessão de exercício aeróbico, uma sessão de exercício resistido, e uma sessão de circuito de praia, além de uma sessão de controle, onde não foi realizada atividade física.

    A sessão de circuito de praia consistiu em uma combinação de exercícios aeróbicos e resistidos, realizados alternadamente, no ambiente externo, em uma praia, o que proporciona uma experiência de treinamento única, com a resistência adicional da areia e do ambiente ao ar livre. A sessão aeróbica envolveu exercícios como corrida ou caminhada em ritmo moderado, enquanto a sessão de resistido incluiu levantamento de pesos ou atividades que estimulam a força muscular.

    Resultados: Hipotensão Sistólica e Diastólica Após os Exercícios

    Os resultados do estudo mostraram que todos os tipos de exercício induziram uma redução significativa na pressão arterial sistólica (a pressão arterial quando o coração está contraindo) após a realização das atividades. Especificamente, as sessões aeróbica e de circuito de praia apresentaram uma queda considerável na pressão arterial sistólica após o exercício, com reduções em torno de 14 ± 5 mmHg, 10 ± 3 mmHg e 8 ± 3 mmHg, respectivamente. Isso significa que, tanto a sessão aeróbica quanto o circuito de praia resultaram em uma queda significativa na pressão arterial sistólica, com o circuito de praia mostrando um efeito similar ao exercício aeróbico, mesmo sendo uma combinação de exercícios resistidos e aeróbicos.

    Além disso, a sessão de exercício resistido também causou uma redução significativa na pressão arterial sistólica, embora com uma diminuição um pouco mais moderada, ocorrendo nos minutos 20, 30 e 40 após a realização do exercício. No entanto, as diferenças entre as sessões aeróbica, resistida e de circuito de praia não foram estatisticamente significativas, indicando que todas as modalidades de exercício testadas tiveram efeitos semelhantes na redução da pressão arterial sistólica.

    Quando se tratou da pressão arterial diastólica, o estudo não encontrou diferenças significativas entre as sessões. Isso sugere que, embora as modalidades de exercício possam induzir uma redução na pressão arterial sistólica, o efeito na pressão diastólica foi mais modesto e não houve diferenças evidentes entre os tipos de exercício. Uma possível explicação, é o fato dos participantes possuirem valores de pressão arterial em normotensão.

    Implicações Práticas: Qual Modalidade é a Mais Eficaz?

    O estudo demonstrou que o circuito de praia, uma modalidade que combina exercícios aeróbicos e resistidos, pode ser tão eficaz quanto os exercícios aeróbicos tradicionais e os exercícios resistidos isolados quando se trata de reduzir a pressão arterial. Isso é relevante para a saúde pública, pois oferece uma alternativa interessante para aqueles que buscam uma forma eficaz de controlar sua pressão arterial sem se limitar a uma única modalidade de exercício. O circuito de praia não só proporciona os benefícios da redução da pressão arterial, mas também oferece um treino completo que trabalha tanto o sistema cardiovascular quanto o sistema muscular, promovendo benefícios de força e resistência.

    Além disso, a realização de exercícios ao ar livre, como no caso do circuito de praia, pode ter benefícios adicionais para a saúde mental, já que a exposição à natureza tem sido associada à redução do estresse, maior estimulação de vitamina D e ao aumento do bem-estar geral.

    Os Benefícios da Diversificação no Exercício Físico

    Em suma, o estudo mostrou que tanto os exercícios aeróbicos, os resistidos e os circuitos de praia podem induzir uma redução significativa da pressão arterial sistólica, com o circuito de praia se mostrando tão eficaz quanto as modalidades mais tradicionais. Embora o efeito sobre a pressão arterial diastólica tenha sido menos significativo, os resultados são promissores para aqueles que buscam formas diversificadas de exercícios para o controle da pressão arterial e a saúde cardiovascular. Incorporar o circuito de praia em programas de exercícios pode ser uma estratégia interessante, especialmente para aqueles que buscam um treino mais completo e dinâmico.

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    https://www.researchgate.net/publication/283716916_SESSAO_AGUDA_DE_CIRCUITO_NA_PRAIA_NO_CONTROLE_DA_PRESSAO_ARTERIAL_EM_INDIVIDUOS_NORMOTENSOS_UM_ESTUDO_PILOTO_EM_COMPARACAO_COM_SESSOES_DE_EXERCICIO_AEROBIO_E_RESISTIDO_ACUTE_CIRCUIT_SESSION_ON_THE_BEA

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  • Todos podem fazer exercícios físicos sem a necessidade de exames prévios?

    Todos podem fazer exercícios físicos sem a necessidade de exames prévios?

    Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Hoje nós vamos conversar um pouco sobre a possibilidade de iniciar a prática de exercício físico sem a necessidade de exames prévios. Muito se fala sobre esse tema, mas você sabe a real necessidade de exame prévio?

    Exercício físico é fundamental

    A prática de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde e o bem-estar, mas a questão de realizar exames antes de iniciar atividades físicas é um tema que gera bastante debate. A necessidade de exames médicos antes de começar a praticar atividades físicas sistematizada depende de vários fatores, como a idade, o histórico de saúde, o tipo de exercício que se pretende realizar e o nível de condicionamento físico da pessoa. Em termos gerais, embora nem todas as pessoas precisem de exames obrigatórios, existem situações em que se deve consultar um médico, outro profissional de saúde ou fazer exames é essencial para garantir a segurança e evitar complicações.

    O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda realizar uma anamnese que pode conter 3 passos.

    Níveis da anamnese/ triagem de saúde

    1. AUTO AVALIAÇÃO (PARQ E/OU TRIAGEM ACSM-AHA)
    2. AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO DCV
    3. AVALIAÇÃO MÉDICA (EXAME FÍSICO E TESTE DE ESFORÇO)

    De forma geral, além do auto avaliação, é possível realizar uma triagem e avaliação de fatores de risco.

    Se uma pessoa tem condições de saúde preexistentes, como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes ou problemas respiratórios, é altamente recomendado realizar exames médicos antes de iniciar qualquer programa de exercícios (passo 3). Essas condições podem interferir na resposta do corpo ao exercício e, em alguns casos, colocar a pessoa em risco durante a atividade física.

    Por exemplo, pessoas com histórico de doenças cardíacas podem precisar de exames como o eletrocardiograma (ECG) para avaliar a função do coração. Caso o médico identifique anomalias, ele pode recomendar exames mais detalhados, como testes de esforço ou ecocardiogramas, para avaliar como o coração reage ao exercício. O exame de pressão arterial também é essencial para pessoas com hipertensão, já que o exercício pode aumentar temporariamente a pressão arterial, o que pode ser arriscado se não for controlado.

    Além disso, pessoas com diabetes precisam monitorar seus níveis de glicose antes, durante e após o exercício, para evitar quedas bruscas de açúcar no sangue (hipoglicemia) ou elevações excessivas (hiperglicemia). O médico pode orientar sobre a melhor forma de integrar a atividade física ao controle da doença, além de sugerir exames que monitorem a função renal e outros aspectos da saúde.

    O fator idade também é importante para determinar a necessidade de exames antes de começar a prática de exercícios. À medida que envelhecemos, o corpo passa por mudanças naturais que podem afetar a capacidade de realizar atividades físicas. Para pessoas acima de 40 anos, ou que estão começando a praticar exercícios após um longo período de sedentarismo, é aconselhável passar por uma avaliação médica.

    Mesmo em indivíduos mais jovens, se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares ou outras condições graves, é prudente realizar exames preventivos. Por exemplo, um exame de sangue pode identificar níveis elevados de colesterol, o que pode indicar um risco aumentado de doenças cardíacas. A avaliação médica inicial pode ajudar a identificar qualquer risco potencial que possa ser agravado pela prática de exercícios.

    A natureza da atividade física que será praticada também deve influenciar a decisão de realizar exames. Exercícios mais intensos, como levantamento de peso pesado, treinamento de alta intensidade (HIIT) ou atividades que envolvem risco de impacto, como corrida em terrenos irregulares, podem exigir uma avaliação médica mais cuidadosa, especialmente em pessoas com histórico de lesões ou condições preexistentes.

    Exercícios aeróbicos moderados, como caminhadas, natação e ciclismo em baixa intensidade, são geralmente mais seguros e podem ser praticados por uma maior variedade de pessoas sem a necessidade de exames médicos prévios. No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa é única, e mesmo exercícios leves podem apresentar riscos em situações específicas.

    Para aqueles que desejam realizar exercícios de alta performance ou que buscam resultados significativos, é importante passar por uma avaliação de condicionamento físico. Esse exame pode incluir testes de capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular e resistência. Embora não seja necessário para todos, esses exames podem ajudar a personalizar um plano de treino que maximize os benefícios e minimize o risco de lesões.

    O teste de esforço, por exemplo, é um exame que monitora a resposta do coração e vasos sanguíneos ao exercício e pode ser recomendado para indivíduos que planejam realizar atividades de alta intensidade. Durante o teste, o paciente pode ser submetido a um esforço físico progressivo enquanto é monitorado por eletrocardiograma para detectar possíveis anomalias.

    Mas qual o Papel do Profissional de Saúde?

    A recomendação de exames não deve ser vista como uma barreira para a prática de exercício físico, mas sim como uma maneira de garantir que a pessoa possa se exercitar de forma segura e eficaz. O médico ou outro profissional de saúde pode orientar sobre a necessidade de exames específicos com base nas condições individuais de saúde.

    Em alguns casos, o acompanhamento médico contínuo pode ser necessário, especialmente se a pessoa estiver realizando exercícios de alta intensidade ou se tiver uma condição de saúde que exija monitoramento constante. Além disso, o profissional de educação física pode fornecer orientações sobre como adaptar o programa de exercícios a qualquer limitação física, o que pode ser crucial para evitar lesões.

    Qual a importância de exame físico pré exercício físico?

    Realizar exames antes de iniciar a prática de exercícios também está relacionado à prevenção de problemas de saúde futuros. A atividade física regular (exercício físico) pode melhorar significativamente a saúde, mas também impõe desafios ao corpo, como estresse nas articulações e no sistema cardiovascular. Monitorar a saúde e a condição física antes de iniciar a prática pode ajudar a identificar possíveis problemas precocemente e evitar complicações ao longo do tempo. Além disso, é fundamental lembrar que a avaliação médica inicial não é uma medida única. O monitoramento contínuo da saúde deve ser incentivado durante toda a vida, especialmente à medida que a pessoa envelhece ou altera sua rotina de exercícios.

    Fazer exame ou não fazer antes da prática de exercícios físicos

    Embora nem todas as pessoas precisem de exames antes de iniciar a prática de exercícios, a avaliação de saúde é altamente recomendada, especialmente para aqueles com condições preexistentes, pessoas mais velhas ou indivíduos que planejam realizar atividades intensas. A realização de exames médicos pode ser vista como uma medida preventiva, ajudando a garantir que o exercício seja realizado de forma segura, eficaz e benéfica para a saúde a longo prazo. A consulta com um médico ou especialista em saúde é uma excelente maneira de personalizar a abordagem do exercício, maximizando os benefícios enquanto minimiza os riscos associados.

    Citação principal

    2. ACSM – ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.

    LINK DISPONÍVEL NA INTERNET: https://azdoc.tips/documents/as-diretrizes-do-acsm-5c16e80dad9cd

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  • Exercício Multicomponente em Idosas é importate para reabilitação física?

    Exercício Multicomponente em Idosas é importate para reabilitação física?

    O envelhecimento é um fenômeno natural que, ao longo dos anos, traz mudanças estruturais e funcionais no corpo humano. Esse processo, muitas vezes, é acompanhado por uma série de condições que podem afetar a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Entre essas condições, o aumento da gordura corporal, a perda de massa muscular e a desregulação do peso estão entre as mais comuns. No entanto, a prática regular de exercícios físicos tem sido indicada como uma poderosa aliada na mitigação dessas mudanças. Um estudo realizado por Guimarães e colaboradores (2015) se propôs a investigar os efeitos de um programa de reabilitação física em mulheres idosas, especificamente no que diz respeito às alterações no Índice de Massa Corporal (IMC) e na composição corporal, incluindo a massa gorda e a massa muscular. E os resultados não poderiam ser mais promissores.

    O Envelhecimento e Seus Efeitos no Corpo Humano

    À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por transformações significativas. A diminuição da massa muscular e o aumento da gordura corporal são dois dos principais aspectos desse processo. Esses fatores não apenas afetam a aparência física, mas também podem interferir em várias funções vitais, como o metabolismo, a mobilidade e a resistência a doenças. O Índice de Massa Corporal (IMC), que relaciona o peso corporal com a altura, é frequentemente utilizado como indicador do estado nutricional e da adequação do peso. No entanto, ele não é perfeito, já que não distingue entre massa muscular e massa gorda, o que pode levar a uma avaliação imprecisa da saúde, especialmente em idosos.

    Este estudo procurou justamente analisar como um programa estruturado de atividades físicas poderia impactar positivamente esses aspectos, contribuindo para a melhoria da saúde geral das mulheres idosas.

    O Estudo: Detalhamento da Pesquisa

    O estudo envolveu 160 mulheres idosas, com idade média de 63,8 anos, que participaram de um programa de exercícios físicos sistematizados durante 12 semanas. As participantes foram avaliadas antes e após o programa em relação a várias medidas antropométricas, incluindo o IMC e a composição corporal, que foi medida em termos de massa gorda e massa corporal magra. As participantes realizaram atividades físicas regulares, e o objetivo era verificar como essas intervenções influenciavam a composição corporal e o IMC ao longo do tempo.

    A escolha de mulheres idosas como participantes foi estratégica, pois elas são um grupo demográfico particularmente vulnerável às mudanças que ocorrem com o envelhecimento, como o aumento da gordura corporal e a perda de massa muscular. Além disso, o IMC tem sido amplamente utilizado para avaliar a adequação do peso e o estado nutricional em diversas faixas etárias, tornando-o uma métrica relevante para monitorar as mudanças no corpo.

    Resultados e Benefícios Observados

    Os resultados do estudo demonstraram uma série de benefícios significativos para as participantes após a conclusão do programa de 12 semanas. A massa corporal total foi reduzida de forma substancial, com a média passando de 68,2 kg para 67,2 kg (p<0,001). Essa diminuição no peso total não ocorreu de forma indiscriminada; a análise detalhada mostrou que houve uma redução tanto na massa gorda quanto na massa corporal magra, o que sugere que o programa não apenas ajudou na perda de gordura, mas também pode ter influenciado positivamente a manutenção ou o ganho de massa muscular em algumas participantes.

    Especificamente, a massa gorda diminuiu de 23,9 kg para 23,4 kg (p<0,001), e a massa corporal magra passou de 44,3 kg para 43,8 kg (p<0,001). A perda de massa gorda é particularmente significativa, uma vez que a gordura corporal excessiva está associada a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e hipertensão. Além disso, a manutenção ou leve aumento da massa muscular é um indicativo de que o programa de exercícios teve um efeito positivo na preservação da funcionalidade física das participantes, o que é crucial para a manutenção da mobilidade e da independência na vida cotidiana.

    Um dos aspectos mais notáveis do estudo foi a redução significativa no IMC das participantes, que passou de 21,8 para 21,4 (p<0,001). Embora o IMC seja uma medida simplificada e não ideal para avaliar diretamente a composição corporal, sua redução sugere que o programa de reabilitação física teve um impacto importante no controle do peso das participantes, ajudando a alcançar um equilíbrio mais saudável entre massa muscular e gordura corporal.

    Alterações no IMC: Impacto no Estado Nutricional e na Saúde das Idosas

    O IMC, embora amplamente utilizado como uma medida de avaliação de peso, é um indicador que deve ser analisado com cautela, especialmente em populações idosas. No entanto, a redução no IMC observada no estudo é um reflexo positivo das mudanças na composição corporal, com a diminuição da gordura e a manutenção da massa magra. Para as mulheres idosas, essa redução pode ter implicações diretas na melhoria da saúde geral, incluindo a diminuição do risco de doenças relacionadas à obesidade e ao sobrepeso, como as doenças cardíacas e metabólicas.

    Além disso, o controle do IMC, aliado à preservação da massa muscular, pode contribuir para a melhoria da funcionalidade física, promovendo uma maior independência e capacidade para realizar atividades do dia a dia. A perda de peso e a melhoria da composição corporal também podem resultar em melhor autoestima, aumento da energia e maior disposição para participar de outras atividades físicas e sociais.

    Um Passo Crucial para a Saúde das Idosas

    Desta forma, o estudo realizado por Guimarães e colaboradores (2015) comprova que a prática regular de exercícios físicos pode trazer benefícios substanciais para as mulheres idosas, não apenas em termos de perda de peso, mas também na melhoria da composição corporal. A redução da massa gorda e a manutenção da massa muscular, aliadas ao controle do IMC, são fatores que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das idosas, ajudando a prevenir uma série de doenças e promovendo maior funcionalidade e independência.

    O estudo reforça a importância de programas de reabilitação física voltados para idosos, destacando a relevância de atividades físicas planejadas e supervisionadas para o envelhecimento saudável. As evidências apontam que a intervenção física pode ser um fator transformador na vida das idosas, promovendo um envelhecimento ativo e saudável, e demonstrando que nunca é tarde demais para começar a se cuidar. Esse tipo de programa não só melhora a saúde física, mas também o bem-estar psicológico e social das participantes, oferecendo-lhes uma nova perspectiva sobre a vida na terceira idade.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/280446771_Modifi_cacoes_no_indice_de_massa_corporal_em_mulheres_idosas_apos_um_programa_de_reabilitacao_fisica_Changes_in_body_mass_index_in_older_women_after_physical_rehabilitation_program

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  • Videogames Ativos: Frequência Cardíaca e Pressão Arterial

    Videogames Ativos: Frequência Cardíaca e Pressão Arterial

    Um Novo Caminho Para a Atividade Física?

    Os videogames ativos (VGA’s) têm ganhado cada vez mais espaço na discussão sobre saúde e bem-estar. Assim, têm se tornado uma alternativa para tornar o exercício físico mais acessível e divertido. Com a crescente preocupação sobre os efeitos do sedentarismo e o aumento das doenças cardiovasculares, pesquisadores têm se debruçado sobre o impacto real dessas tecnologias no organismo.

    Um estudo buscou avaliar os efeitos imediatos dos VGA’s na frequência cardíaca (FC) e na pressão arterial (PA) de adultos jovens. Os resultados indicam que esses jogos podem desempenhar um papel significativo na promoção da saúde cardiovascular.

    O Estudo e Sua Metodologia

    A pesquisa envolveu oito participantes do sexo masculino, com uma média de idade de 21 anos. Os participantes passaram por uma sessão de 72 minutos jogando diferentes modalidades no Xbox 360º Kinect®, incluindo Dance Central 3 e Kinect Sports (boxe, vôlei e tênis de mesa). Além disso, durante toda a sessão, a frequência cardíaca e a pressão arterial foram monitoradas para verificar as respostas fisiológicas provocadas pelos jogos.

    Os pesquisadores buscaram identificar se os VGA’s realmente promovem um estímulo suficiente para modificar o sistema cardiovascular, tornando-se uma alternativa válida às formas tradicionais de exercício.

    Os Efeitos dos Videogames Ativos no Sistema Cardiovascular

    Os resultados revelaram que os VGA’s podem, de fato, provocar alterações significativas na frequência cardíaca e na pressão arterial. Durante a sessão, os participantes atingiram uma frequência cardíaca máxima (FCmáx) correspondente a um nível de intensidade moderada. Isso significa que os jogos foram capazes de gerar uma carga cardiovascular suficiente para contribuir com a saúde do coração e do sistema circulatório.

    Esse é um achado relevante, pois sugere que os VGA’s não são apenas uma forma de entretenimento. Porém, também pode ser uma ferramenta potencial para incentivar a prática de atividades físicas entre indivíduos que têm dificuldade em aderir a exercícios convencionais. Além disso, os efeitos na pressão arterial indicam que esse tipo de exercício pode auxiliar no controle da hipertensão, uma das principais condições de risco cardiovascular no mundo.

    Implicações Para a Saúde e o Futuro dos Exercícios Digitais

    A capacidade dos VGA’s de induzir mudanças fisiológicas comparáveis a exercícios moderados abre novas perspectivas para o seu uso em programas de saúde pública. Eles podem ser incorporados em academias, clínicas de reabilitação e até mesmo em escolas como uma forma mais atrativa de atividade física para crianças e adolescentes.

    Outro ponto importante é que os VGA’s podem ser uma alternativa acessível para indivíduos que não têm fácil acesso a academias ou a espaços adequados para prática esportiva. Para muitas pessoas, a barreira do custo e da localização pode impedir a adesão a uma rotina de exercícios. Com os videogames ativos, é possível transformar a sala de estar em um espaço de treinamento eficiente e dinâmico.

    No entanto, vale ressaltar que, apesar dos achados positivos, são necessárias pesquisas adicionais para confirmar esses efeitos em diferentes populações e games ativos diferentes. Além disso, é importante avaliar os efeitos a longo prazo do uso frequente dos VGA’s na saúde cardiovascular.

    Conclusão

    Por fim, os videogames ativos podem ser uma ferramenta eficaz para promover exercícios de intensidade moderada, contribuindo para a saúde cardiovascular de uma forma inovadora e envolvente. Para aqueles que buscam uma maneira mais divertida de se manterem ativos, os VGA’s surgem como uma excelente alternativa ao exercício tradicional. Além disso, no futuro, é possível que esses jogos se tornem parte integrante de programas de prevenção e reabilitação cardiovascular, ampliando as possibilidades de promoção de saúde através da tecnologia.

    Dica

    Assim, a próxima vez que você pensar em exercício, talvez seja interessante considerar ligar o console e se movimentar com os videogames ativos. Além da diversão garantida, seu coração também agradecerá!

    Citação principal

    Respostas agudas da frequência cardíaca e da pressão arterial em uma sessão de jogos de vídeo game ativos em adultos saudáveis: um estudo piloto.

    https://www.researchgate.net/publication/274360585_Respostas_agudas_da_frequencia_cardiaca_e_da_pressao_arterial_em_uma_sessao_de_jogos_de_video_game_ativos_em_adultos_saudaveis_um_estudo_piloto

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  • Videogames: uma alternativa  de exercício físico!

    Videogames: uma alternativa de exercício físico!

    Impacto dos Videogames Ativos na Frequência Cardíaca: Uma Nova Fronteira?

    Os videogames deixaram de ser um entretenimento passivo. Hoje, são considerados uma forma de atividade física interessante e divertida. Os jogos ativos utilizam sensores de movimento e exigem uma participação corporal intensa. Dessa forma, representam uma nova possibilidade de exercício.

    Videogames Ativos e Seus Benefícios

    Mas será que esses jogos são realmente eficazes para aumentar a frequência cardíaca e promover a saúde? Para responder a essa pergunta, Brito-Gomes et al. (2014) analisaram as respostas fisiológicas de diferentes videogames ativos do Xbox 360 Kinect.

    O Estudo e Sua Metodologia

    O estudo contou com oito jovens adultos, com idade média de 21 anos. Os participantes jogaram por 72 minutos, divididos entre quatro jogos ativos diferentes:

    • Kinect Sports Boxing
    • Dance Central 3
    • Kinect Sports Volleyball
    • Kinect Sports Table Tennis

    Antes de iniciar os jogos, os voluntários passaram por um período de familiarização de três minutos com cada jogo. Depois, jogaram por dez minutos seguidos, com cinco minutos de descanso passivo entre as partidas. Durante toda a sessão, a frequência cardíaca dos participantes foi monitorada a cada minuto.

    Resultados e Impacto Fisiológico

    Os resultados mostraram um aumento significativo na frequência cardíaca dos participantes. Veja os valores médios registrados:

    • Kinect Sports Boxing: 121 ± 7,99 bpm
    • Dance Central 3: 121 ± 6,01 bpm
    • Kinect Sports Volleyball: 113 ± 3,95 bpm
    • Kinect Sports Table Tennis: 103 ± 4,16 bpm

    Os jogos de boxe e de dança geraram as respostas mais intensas, atingindo níveis semelhantes aos de exercícios de intensidade moderada. Por outro lado, o vôlei e o tênis de mesa elevaram a frequência cardíaca de forma mais leve, mas ainda dentro da faixa recomendada para promover saúde.

    O Papel dos Videogames Ativos na Promoção da Saúde

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana para manter uma boa saúde cardiovascular e metabólica. Os achados deste estudo sugerem que os videogames ativos podem contribuir para essa meta, sendo uma excelente opção para quem leva um estilo de vida sedentário.

    Um Exercício Divertido e Motivador

    Muitas pessoas abandonam os treinos tradicionais por causa da monotonia. No entanto, transformar o exercício em uma atividade interativa e divertida pode aumentar a motivação e a adesão às práticas físicas.

    Escolha o Jogo Certo Para Você

    Cada jogo gera diferentes respostas fisiológicas, permitindo que os usuários escolham de acordo com seus objetivos:

    • Para um treino mais intenso: Kinect Sports Boxing e Dance Central 3 são ideais, pois elevam bastante a frequência cardíaca.
    • Para um exercício mais leve: Kinect Sports Volleyball e Kinect Sports Table Tennis são boas opções.
    • Para melhorar a coordenação motora e o equilíbrio: Jogos de dança e esportes de raquete são recomendados.

    Considerações Finais

    Os videogames ativos podem ser uma ferramenta eficaz para promover a atividade física e a saúde cardiovascular de forma acessível e divertida. Embora não substituam totalmente os exercícios convencionais, podem ser um excelente complemento para quem busca variar sua rotina de atividades.

    Já Experimentou?

    Se você ainda não testou os videogames ativos, talvez seja o momento ideal para experimentar. Quem disse que jogar videogame e se exercitar não podem andar juntos?

    Citação do documento

    Heart rate response during a session with different active videogames

    https://www.researchgate.net/publication/286924860_Heart_rate_response_during_a_session_with_different_active_videogames

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