Tag: Ciência

  • Sociedade Brasileira de diabetes alerta para rastreamento da doença

    Sociedade Brasileira de diabetes alerta para rastreamento da doença

    A Importância do Rastreamento para Diabetes Tipo 2

    Um estudo recente realizado nos Estados Unidos, por meio do National Health and Nutrition Examination Survey, demonstrou a importância do rastreamento precoce do Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). De acordo com a pesquisa, o número necessário de pessoas para rastreamento é significativamente maior em indivíduos com menos de 35 anos, tornando o rastreamento mais eficaz a partir dessa idade.*

    Diabetes no Brasil: Uma Realidade Preocupante

    Os dados do VIGITEL 2023, sistema de monitoramento do Ministério da Saúde, revelam um crescimento significativo da prevalência do DM2 com a idade. A incidência da doença é de apenas 0,5% entre 18 e 24 anos, mas sobe para 2,4% entre 25 e 34 anos, 5,5% entre 35 e 44 anos e atinge 30,3% em indivíduos com 65 anos ou mais. Esses números reforçam a necessidade de um rastreamento eficiente para prevenir complicações graves da doença.*

    Além disso, estudos também apontam uma relação entre pré-diabetes e risco cardiovascular. Esse dado reforça a necessidade de identificação precoce para a intervenção preventiva.

    O Custo-Benefício do Rastreamento

    Outro ponto relevante levantado pelos pesquisadores é o impacto econômico do rastreamento e da intervenção precoce. Nos Estados Unidos, um estudo indicou que o custo do rastreamento seguido de tratamento com metformina e modificações no estilo de vida é menor do que os gastos associados ao não rastreamento e ao tratamento de complicações do diabetes em longo prazo. Isso sugere que estratégias preventivas podem reduzir significativamente os custos para os sistemas de saúde.

    Ferramentas de Diagnóstico e Critérios de Rastreamento

    Para auxiliar na identificação de indivíduos em risco, o Ministério da Saúde do Brasil recomenda o uso do questionário FINDRISC. Esse questionário atribui uma pontuação baseada em fatores como idade, índice de massa corporal (IMC), histórico familiar e hábitos de vida. Indivíduos com pontuações elevadas podem se beneficiar do rastreamento precoce e de medidas preventivas.

    As diretrizes atuais indicam que o rastreamento universal para DM2 deve ser realizado em adultos a partir dos 35 anos. Para indivíduos com menos de 35 anos, o rastreamento é recomendado em casos de sobrepeso ou obesidade aliados a um fator de risco adicional, como histórico familiar, doença cardiovascular, hipertensão arterial, síndrome dos ovários policísticos, sedentarismo, entre outros.

    O FINDRISC tem pontuação máxima de 26 e classifica os indivíduos em níveis de risco: baixo (< 7 pontos); levemente elevado (entre 7 e 11 pontos); moderado (12-14 pontos); alto (15-20 pontos) e muito alto (mais de 20 pontos). O escore FINDRISC está pormenorizado na Figura 1, e pode ser encontrado no site da SBD através do link https://diabetes.org.br/calculadoras/findrisc.

    Vamos rastrear pessoas com diabetes!

    O rastreamento precoce do Diabetes Mellitus tipo 2 é essencial para a detecção precoce e a prevenção de complicações graves. Os estudos mostram que iniciar a triagem a partir dos 35 anos é mais eficaz e econômico, além de permitir uma intervenção precoce em indivíduos com pré-diabetes e alto risco cardiovascular.

    Com a utilização de ferramentas como o FINDRISC e a definição de critérios claros para o rastreamento, os sistemas de saúde podem otimizar recursos e oferecer melhores condições de tratamento para a população, reduzindo os impactos da doença em longo prazo. Você já procurou seu profissional de saúde?

    Referências

    *Chung S, Azar KM, Baek M, Lauderdale DS, Palaniappan LP. Reconsidering the age thresholds for type II diabetes screening in the U.S. Am J Prev Med. 2014 Oct;47(4):375-81. doi: 10.1016/j.amepre.2014.05.012.

    *Brasil. Vigitel Brasil 2023: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2023. Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Departamento de Análise Epidemiológica e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 2023. 131 p. Disponível: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/vigitel_brasil_2023.pdf.

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    Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesse link https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes-mellitus/

    https://justbriefit.com/controle-da-glicemia-desafio-de-pacientes-e-profissionais

    https://justbriefit.com/diabetes-mellitus-ja-ouviu-falar/

  • Video Games Ativos e esforço físico ao longo de semanas de treinamento

    Video Games Ativos e esforço físico ao longo de semanas de treinamento

    Nos últimos anos, os video games ativos (AVGs) vêm ganhando popularidade como uma alternativa de exercício físico, combinando entretenimento com atividades que estimulam o movimento. Diferentes tipos de AVGs podem proporcionar diferentes níveis de esforço físico e influenciar a motivação dos jogadores de maneira variada. Um estudo recente teve como objetivo comparar a influência de dois tipos de AVGs na intensidade do esforço físico e na motivação de jovens adultos, além de avaliar a eficiência de instrumentos diretos e indiretos na medição do esforço físico.

    Metodologia do Estudo

    Para conduzir o estudo, foram recrutados 16 jovens adultos do sexo masculino, saudáveis, mas fisicamente inativos, sem experiência prévia com AVGs. Antes do início dos testes, foram realizadas avaliações basais que incluíam medições da pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e capacidade aeróbica (CA).

    Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos distintos:

    1. Grupo de AVG Estruturado: Este grupo jogou um video game ativo projetado especificamente para promover exercício físico, com regras e movimentos bem definidos.
    2. Grupo de AVG Não Estruturado: Aqui, os participantes jogaram um video game ativo que não exigia uma estrutura de exercício predefinida, permitindo movimentos mais livres e espontâneos.

    Durante as sessões de jogo, os pesquisadores mediram a resposta fisiológica dos participantes, incluindo a taxa de esforço percebido e o gasto energético (EE), além de compararem os resultados obtidos por meio de instrumentos diretos e indiretos, como a análise da frequência cardíaca.

    Resultados e Descobertas

    Os dados obtidos revelaram diferenças significativas entre os dois tipos de AVGs. Os participantes que jogaram o AVG estruturado apresentaram respostas de frequência cardíaca e gasto energético mais elevados em comparação com aqueles que jogaram o AVG não estruturado.

    As médias dos valores de capacidade aeróbica (CA) medida diretamente e indiretamente foram as seguintes:

    • Grupo de AVG Não Estruturado: 36.0 ± 5.2 ml/kg/min (direto) vs. 33.9 ± 6.0 ml/kg/min (indireto)
    • Grupo de AVG Estruturado: 39.0 ± 5.9 ml/kg/min (direto) vs. 37.7 ± 5.9 ml/kg/min (indireto)

    Esses valores demonstram que, pode ser usado fórmulas para calcular os valores (sem diferença direto vs. indireto). E que AVGs estruturados podem proporcionam um maior esforço cardiovascular e gasto calórico levemente maior (apesar de não apresentar diferenças significativas. A análise da frequência cardíaca mostrou-se uma ferramenta eficaz para medir o esforço físico em AVGs, tornando-se uma opção viável para estudos futuros e para monitoramento pessoal da intensidade do exercício.

    Implicações para o Uso de AVGs na Promoção da Atividade Física

    Os resultados do estudo têm importantes implicações para a utilização dos AVGs como ferramenta de incentivo à atividade física, especialmente para indivíduos fisicamente inativos. Os AVGs estruturados, por proporcionarem um maior esforço cardiovascular, podem ser mais eficazes para aqueles que desejam utilizar video games como forma de exercício. No entanto, os AVGs não estruturados também têm seu papel, pois podem aumentar a adesão ao exercício ao oferecer uma experiência mais livre e divertida. Sendo o VGA não estruturado com maiores valores de motivação, comparado ao estruturado.

    Videogames ativos estruturados e seu potencial

    O estudo demonstrou que os AVGs estruturados promovem uma maior resposta fisiológica em termos de frequência cardíaca e gasto energético quando comparados aos AVGs não estruturados. Além disso, a análise da frequência cardíaca provou ser uma ferramenta confiável para avaliar o esforço físico ao longo do tempo, podendo ser utilizada tanto em pesquisas quanto no monitoramento pessoal de exercícios realizados com video games ativos.

    O avanço dos AVGs abre um novo horizonte para a promoção da saúde e bem-estar, tornando a atividade física mais acessível e envolvente, especialmente para aqueles que encontram dificuldades em aderir a programas tradicionais de exercício. Assim, o uso estratégico desses jogos pode representar uma revolução no campo da saúde e do entretenimento, incentivando cada vez mais pessoas a se movimentarem de maneira prazerosa e eficiente.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/308908079_Physical_effort_energy_expenditure_and_motivation_between_Structured_and_Unstructured_Active_Videogames_Randomized_Controlled_Trial

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    https://justbriefit.com/treinar-com-videogames-ativos-melhora-a-capacidade-aerobica/

    https://justbriefit.com/qual-o-melhor-metodo-de-avaliacao-da-composicao-corporal/

  • Qual o melhor método de Avaliação da Composição Corporal?

    Qual o melhor método de Avaliação da Composição Corporal?

    A avaliação da composição corporal é uma ferramenta essencial para entender a saúde nutricional e as modificações nos componentes corporais, bem como identificar potenciais riscos à saúde. Diferentes métodos são utilizados para medir a composição corporal, sendo a pesagem hidrostática (PH) considerada a técnica padrão-ouro. No entanto, outras técnicas, como a dobra cutânea (DC), a bioimpedância (BIA) e a circunferência (CIR), são frequentemente empregadas devido à sua praticidade e acessibilidade.

    Objetivo do Estudo

    O estudo teve como objetivo comparar e correlacionar os diferentes métodos de avaliação da composição corporal com a pesagem hidrostática. Especificamente, procurou-se entender o quão confiáveis e precisas são as técnicas de DC, BIA e CIR ao serem comparadas com a PH.

    Metodologia Utilizada

    A amostra foi composta por 50 jovens do gênero masculino, com idade média de 26,4 ± 4,7 anos. Foram aferidas diversas medidas antropométricas, incluindo estatura, massa corporal, circunferências corporais, dobras cutâneas, bioimpedância e pesagem hidrostática. Para analisar a diferença entre os métodos, utilizou-se a análise de variância multivariada e o teste Post Hoc Scheffé. Para verificar a correlação entre os diferentes métodos e a pesagem hidrostática, empregou-se o coeficiente de correlação de Pearson.

    Resultados Obtidos

    Os resultados mostraram que todas as técnicas analisadas apresentaram uma correlação significativa com a pesagem hidrostática (p<0,05). Isso indica que esses métodos são viáveis para a análise da composição corporal, pois possuem uma relação consistente com a técnica padrão-ouro. No entanto, ao comparar os resultados entre as diferentes técnicas, observou-se uma diferença significativa no percentual de gordura entre as medidas obtidas pela circunferência e pela pesagem hidrostática (14,81 ± 4,46% vs 18,06 ± 6,09%, p<0,05). Isso sugere que a circunferência pode subestimar a quantidade de gordura corporal quando comparada com a PH.

    Qual é o Melhor Método?

    Embora todas as técnicas analisadas tenham demonstrado boa correlação com a PH, a técnica de dobra cutânea (DC), especialmente a equação de Petroski, apresentou a maior correlação e resultados mais próximos aos da PH. Isso sugere que, para uma avaliação mais precisa da composição corporal em ambientes onde a pesagem hidrostática não está disponível, a utilização da DC (Petroski) pode ser a melhor alternativa.

    Por outro lado, a circunferência, apesar de sua simplicidade, apresentou diferenças significativas em relação à PH, o que pode comprometer sua precisão. A bioimpedância também demonstrou uma boa correlação, sendo uma opção válida para avaliações rápidas, desde que seus resultados sejam interpretados com cautela.

    Implicações Práticas

    Os achados deste estudo possuem importantes implicações para a área da nutrição, educação física e saúde em geral. Saber escolher a técnica adequada de avaliação da composição corporal é essencial para um diagnóstico nutricional preciso, monitoramento de treinamentos físicos e identificação de riscos à saúde, como obesidade e sarcopenia.

    Para profissionais que trabalham com avaliação física, recomenda-se o uso da técnica de dobra cutânea (DC – Petroski) devido à sua alta correlação com a PH e confiabilidade nos resultados. A bioimpedância pode ser utilizada como uma alternativa rápida, mas com a ressalva de que fatores como hidratação e níveis de eletrólitos podem influenciar os resultados. Por fim, a circunferência, apesar de sua simplicidade, pode não ser a melhor opção para uma análise precisa do percentual de gordura corporal.

    A composição corporal com procedimentos com boa correlação

    A avaliação da composição corporal é fundamental para entender o estado nutricional e prever riscos à saúde. O estudo demonstrou que todas as técnicas analisadas possuem boa correlação com a pesagem hidrostática, mas a técnica de dobra cutânea (DC – Petroski) se destaca como a melhor alternativa em termos de precisão. Assim, profissionais e pesquisadores podem utilizar essa informação para otimizar a avaliação física e melhorar a qualidade dos diagnósticos na área da saúde.

    Citação principal.

    https://www.researchgate.net/publication/282981072_Composicao_corporal_da_fita_metrica_a_pesagem_hidrostatica_Uma_analise_de_dois_componentes_Body_composition_from_the_tape-measure_to_hydrostatic_weighing_An_analysis_of_two_components

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  • Diabetes Mellitus: Já ouviu falar?

    Diabetes Mellitus: Já ouviu falar?

    O que é Diabetes?

    O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica, resultante de defeitos na secreção, na ação da insulina ou ambas. Essa condição pode levar a diversas complicações, afetando múltiplos órgãos e sistemas. Existem diferentes tipos de diabetes, incluindo o pré-diabetes, diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

    Tipos de Diabetes Mellitus

    Pré-Diabetes

    O pré-diabetes é uma condição intermediária entre a normoglicemia e o diabetes mellitus, caracterizada por glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL. Embora ainda não seja considerado diabetes, o pré-diabetes aumenta significativamente o risco de evoluir para a forma definitiva da doença, além de estar associado a doenças cardiovasculares.

    Diabetes Tipo 1

    O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Isso leva à deficiência total do hormônio, necessitando de reposição exógena de insulina para a sobrevivência. Esse tipo de diabetes geralmente se manifesta na infância ou adolescência, mas também pode ocorrer em adultos. Os sintomas incluem poliúria (excesso de urina), polidipsia (sede excessiva), polifagia (fome excessiva) e perda de peso inexplicada.

    Diabetes Tipo 2

    O diabetes tipo 2 é a forma mais comum da doença (~90% dos cados de diabetes) e está relacionado à resistência à insulina e à disfunção progressiva das células beta pancreáticas. Fatores genéticos e ambientais, como obesidade, práticas sedentárias e alimentação inadequada, desempenham um papel crucial no seu desenvolvimento. Inicialmente, o pâncreas compensa a resistência à insulina aumentando sua produção (hiperinsulinemia), mas com o tempo essa capacidade se esgota, resultando em hiperglicemia persistente.

    Diabetes Gestacional

    O diabetes gestacional ocorre durante a gravidez, quando, por exemplo, a produção de hormônios placentários causa resistência à insulina. Mulheres com fatores de risco, como histórico familiar de diabetes, obesidade e idade avançada, têm maior propensão a desenvolver essa condição. Embora geralmente desapareça após o parto, mulheres que tiveram diabetes gestacional têm maior risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro

    Fisiopatologia

    A fisiopatologia do diabetes mellitus envolve alterações na produção e na ação da insulina. No diabetes tipo 1, ocorre destruição autoimune das células beta pancreáticas, levando à deficiência absoluta de insulina. No diabetes tipo 2, a resistência à insulina impede que o hormônio atue de forma eficaz, exigindo um aumento na sua secreção. Pode haver deficiência parcial da sua produção também, e assim, levar à hiperglicemia. Porém, a hiperglicemia crônica causa danos a vasos sanguíneos e nervos, resultando em complicações como neuropatia, nefropatia e retinopatia diabética.

    Quais os sinais e sintomas de hiperglicemia?

    Increased thirst (sede excessiva) Frequent urination (urinar com frequência) Fatigue (fadiga) Blurred vision (visão embaçada) Headache (dor de cabeça) Slow-healing wounds (feridas de cicatrização lenta) Unexplained weight loss (perda de peso inexplicável)

    *Quais os novos critérios Laboratoriais para diagnóstico de DM no Brasil

    Prevenção/Tratamento

    A prevenção do diabetes, especialmente do tipo 2 e do diabetes gestacional envolve mudanças no estilo de vida. O Diabetes tipo 1 tem início muitas vezes por diversas causas não relacionadas as causas citadas a seguir. Porém, seu tratamento também envolve mudanças no estilo de vida, tais como:

    – Alimentação balanceada: Redução do consumo de açúcares refinados e gorduras saturadas, priorizando fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis (procure um nutricionista).

    – Atividade física regular: A prática de exercícios melhora a sensibilidade à insulina e auxilia no controle do peso corporal (procure um profissional de educação física).

    – Manutenção do peso corporal: O excesso de peso é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2.

    – Monitoramento regular: Exames periódicos de glicemia são essenciais para o diagnóstico precoce do pré-diabetes e do diabetes (procure um médico).

    Condições específicas ao tipo de doença

    O tratamento do diabetes depende do tipo da doença e da condição clínica do paciente:

    – Diabetes Tipo 1: Requer administração diária de insulina, seja por múltiplas aplicações de injeção ou bomba de insulina, além do monitoramento contínuo da glicemia.

    – Diabetes Tipo 2: Pode ser controlado com mudanças no estilo de vida, medicamentos orais (como metformina) e, em alguns casos, insulina.

    – Diabetes Gestacional: Pode ser controlado com dieta e exercício, mas alguns casos necessitam de insulina para manter a glicemia dentro dos limites recomendados.

    Doença crônica que necessita de bom manejo

    O Diabetes Mellitus é uma doença crônica que exige acompanhamento e manejo adequado para evitar complicações graves. A prevenção e o tratamento eficazes dependem da adesão a um estilo de vida saudável e do acompanhamento médico regular.

    Aviso: Se você sentiu ou alguma pessoa próxima sentiu um ou mais sintomas, procure ou indique um médico de confiança para investigar.

    Gostou da informação? Comenta aqui e compartilha com seu amigo(a). Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesses links:

    Classificação do diabetes

    https://diretriz.diabetes.org.br/classificacao-do-diabetes/

    Diagnóstico de diabetes mellitus

    https://diretriz.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes-mellitus/

    https://justbriefit.com/voce-sabe-o-conceito-de-saude/

    https://justbriefit.com/todos-podem-fazer-exercicios-fisicos-sem-a-necessidade-de-exames-previos/

    https://justbriefit.com/passos-da-avaliacao-e-triagem-pre-exercicio-fisico/
  • Treinar com videogames ativos melhora a capacidade aeróbica?

    Treinar com videogames ativos melhora a capacidade aeróbica?

    Nos últimos anos, os Jogos Ativos (Active Video Games – AVG) emergiram como uma alternativa viável e divertida para combater o sedentarismo, especialmente entre os jovens adultos. Diferente dos jogos eletrônicos tradicionais, os AVGs exigem movimento físico do jogador, proporcionando uma forma de exercício que pode melhorar a saúde cardiovascular e o condicionamento físico. No entanto, nem todos os AVGs oferecem os mesmos benefícios.

    Um estudo recente investigou o impacto de diferentes tipos de AVGs na capacidade aeróbica e na melhora da carga de trabalho em jovens sedentários ao longo de seis semanas de intervenção. Os resultados revelam diferenças significativas entre jogos estruturados e não estruturados, destacando o potencial de certos AVGs como ferramentas eficazes para melhorar o condicionamento físico.

    O Estudo e Sua Metodologia

    Para entender como os AVGs podem impactar a saúde cardiovascular e a capacidade de exercício, os pesquisadores recrutaram 20 participantes sedentários e os dividiram aleatoriamente em três grupos:

    – Grupo de AVG estruturado (n = 6)

    – **Grupo de AVG não estruturado (n = 7)

    – Grupo controle (n = 7)

    Os participantes nos grupos de AVG jogaram seus respectivos jogos três vezes por semana, por 30 minutos por sessão, durante seis semanas. O grupo controle manteve suas atividades normais sem nenhuma intervenção relacionada a jogos ativos. O estudo avaliou a evolução da carga de trabalho e da capacidade aeróbica dos participantes ao longo do tempo.

    Principais Descobertas

    Os resultados mostraram que tanto o grupo de AVG estruturado quanto o não estruturado apresentaram melhora na carga de trabalho após quatro semanas de intervenção. No entanto, apenas o grupo estruturado manteve essa melhoria nas semanas cinco e seis. Isso sugere que os jogos estruturados podem proporcionar uma adaptação mais consistente e duradoura no condicionamento físico.

    No que diz respeito à capacidade aeróbica, ambos os grupos de AVG demonstraram ganhos significativos, mas o grupo estruturado teve um aumento muito mais expressivo. O grupo de AVG não estruturado apresentou um aumento médio de 3,7 ml.kg.min-1 (de 36,0 ± 5,2 para 39,7 ± 4,9 ml.kg.min-1, p = 0,038), enquanto o grupo estruturado teve um ganho ainda maior de 8,8 ml.kg.min-1 (de 39,0 ± 5,9 para 47,8 ± 4,3 ml.kg.min-1, p = 0,006). Essa diferença sugere que os AVGs estruturados podem ser mais eficazes na melhora da aptidão cardiovascular.

    O Que Torna um Jogo Estruturado Mais Eficaz?

    A diferença de impacto entre os AVGs estruturados e não estruturados pode estar relacionada ao nível de controle exercido sobre a atividade física durante o jogo. Os AVGs estruturados são projetados com regras específicas, objetivos definidos e uma progressão clara de dificuldade, o que pode incentivar os jogadores a manterem uma intensidade mais alta e constante durante as sessões. Jogos não estruturados, por outro lado, podem permitir pausas frequentes ou intensidade variável, reduzindo sua eficácia como forma de exercício.

    Implicações para a Saúde e o Treinamento

    Os achados deste estudo têm implicações importantes para aqueles que desejam utilizar jogos ativos como uma estratégia para melhorar a saúde e o condicionamento físico. Primeiramente, mostram que os AVGs podem, de fato, ser uma opção eficaz para aumentar a capacidade aeróbica e a carga de trabalho, desde que escolhidos corretamente. Jogos estruturados podem ser particularmente úteis para pessoas que desejam uma melhoria mais substancial e duradoura na aptidão física.

    Além disso, esses resultados podem ser valiosos para profissionais de educação física, treinadores e profissionais de saúde que buscam formas inovadoras de engajar indivíduos sedentários em atividades físicas. O uso de AVGs estruturados pode ser incorporado a programas de treinamento e intervenções de saúde, oferecendo uma opção acessível e motivadora para promover um estilo de vida mais ativo.

    Videogame ativo melhora capacidade aeróbica!

    Este estudo reforça a ideia de que nem todos os Jogos Ativos são iguais em termos de benefícios à saúde. Enquanto tanto os AVGs estruturados quanto os não estruturados podem melhorar a capacidade aeróbica e a carga de trabalho, os jogos estruturados demonstram um efeito mais consistente e duradouro. Para jovens sedentários que desejam melhorar sua saúde cardiovascular e condicionamento físico, a escolha do tipo certo de AVG pode fazer toda a diferença. Assim, o próximo passo é explorar quais jogos específicos oferecem os maiores benefícios e como otimizá-los para maximizar seus efeitos positivos na saúde.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/282590771_Improving_aerobic_capacity_through_active_videogames_A_randomizd_controlled_trial

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    Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesse link

    https://justbriefit.com/videogames-uma-alternativa-de-exercicio-fisico/

    https://justbriefit.com/videogames-ativos-frequencia-cardiaca-e-pressao-arterial/

  • Eu estou apto para fazer exercício físico? Passos para a avaliação prévia.

    Eu estou apto para fazer exercício físico? Passos para a avaliação prévia.

    Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Hoje nós vamos conversar um pouco sobre as ferramentas que o profissional de educação física e de saúde pode usar para auxiliar a população antes iniciar a prática de exercício físico. Muito se fala sobre esse tema, mas você sabe a real necessidade de exame prévio?

    Atividade fisica é essencial!

    A prática regular de atividade física é um dos pilares essenciais para a manutenção de uma boa saúde. No entanto, antes de iniciar qualquer exercício, é fundamental garantir que a pessoa esteja apta para a prática, minimizando riscos e prevenindo complicações. Para isso, organizações como o American College of Sports Medicine (ACSM) recomendam uma série de procedimentos de triagem, que visam avaliar o estado de saúde do indivíduo, identificar possíveis fatores de risco e determinar se é necessário encaminhar para um médico. Este processo pode ser dividido em três níveis de avaliação, e cada um deles desempenha um papel importante para garantir a segurança durante a prática de exercícios físicos.

    Níveis da Triagem de Saúde: Um Processo em Três Etapas

    1. Autoavaliação: Triagem ACSM-AHA ou PAR-Q

    O primeiro passo na triagem de saúde para atividades físicas é a autoavaliação, que pode ser realizada por meio de ferramentas básicas como o *Physical Activity Readiness Questionnaire* (PAR-Q) e/ou a triagem detalhada proposta pelo ACSM em parceria com a American Heart Association (AHA). O PAR-Q consiste em um questionário com sete perguntas simples que o indivíduo deve responder com “sim” ou “não”. Este questionário tem como objetivo identificar se há algum risco evidente associado à prática de atividade física, como histórico de doenças cardíacas, pressão arterial elevada, problemas articulares ou respiratórios.

    Em português

    Caso seja respondido apenas 1 sim, a orientação é que seja encaminhado para o acompanhamento de um médico específico. Cabe salientar que muitas academias tem utilizado esse tipo de auto avaliação para liberar a prática de exercícios físicos.

    Ex.: EXAME PRÉ-PARTICIPAÇÃO ESPORTIVA E O PAR-Q, EM PRATICANTES DE ACADEMIAS

    https://www.scielo.br/j/rbme/a/vWDzvVprXJ8fRgJf6dFGJWB/?format=pdf&lang=pt

    Por outro lado, a triagem mais detalhada ACSM-AHA inclui uma série de perguntas sobre a saúde do indivíduo, que vão além de sintomas visíveis ou auto-relatados. Ela avalia diversos fatores relacionados ao histórico médico e comportamental do praticante, incluindo:

    – **Histórico familiar:** identificação de doenças hereditárias ou predisposições a condições como doenças cardiovasculares.

    – **Histórico de doenças:** informações sobre condições médicas passadas ou atuais, como diabetes, hipertensão ou doenças pulmonares.

    – **Histórico cirúrgico:** se a pessoa já passou por algum procedimento cirúrgico relevante.

    – **Comportamentos e hábitos de saúde:** questionamento sobre tabagismo, consumo de álcool e atividade física anterior.

    – **Uso de medicamentos:** informações sobre o uso de medicações, que podem influenciar o desempenho ou a segurança durante o exercício.

    – **Sinais e sintomas:** detecção de sintomas sugestivos de doenças cardiovasculares, como falta de ar, dor no peito ou tonturas.

    2. Avaliação de Fatores de Risco Cardiovascular (DCV)

    Após a autoavaliação inicial, pode ser realizado a avaliação dos fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV). O ACSM recomenda a avaliação de uma série de fatores, divididos em duas categorias principais: fatores de risco modificáveis e não modificáveis.

    – **Fatores de risco não modificáveis:** idade, histórico familiar de doenças cardiovasculares e sexo.

    – **Fatores de risco modificáveis:** tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão, dislipidemia (níveis anormais de colesterol), e pré-diabetes.

    De acordo com a quantidade de fatores de risco identificados, o indivíduo pode ser classificado em três grupos:

    – **Baixo risco:** Quando o indivíduo apresenta menos de dois fatores de risco. Nesse caso, a recomendação é iniciar a prática de atividades físicas sem a necessidade de ida prévia ao médico. Mas não descarta o encaminhamento pra o médico para acompanhamento da saúde.

    – **Risco moderado:** Quando há dois ou mais fatores de risco. Neste caso, é recomendado o encaminhamento ao médico para uma avaliação mais aprofundada.

    – **Alto risco:** Quando o indivíduo já possui doenças cardiovasculares conhecidas, doenças pulmonares, renais ou metabólicas. Nesses casos, o encaminhamento para um médico especialista é essencial, e é possível que o exercício seja contraindicado sem uma avaliação mais profunda.

    3. Avaliação Médica: Exame Físico e Teste de Esforço

    A terceira etapa do processo de triagem é a avaliação médica, realizada por um médico qualificado. O exame físico é essencial para avaliar o estado geral de saúde do indivíduo, identificar possíveis limitações físicas e realizar testes laboratoriais que possam fornecer mais informações sobre o funcionamento do organismo. Além disso, o teste de esforço, que consiste em monitorar a resposta do corpo durante o exercício, pode ser solicitado para pessoas com alto risco de complicações cardiovasculares. Esses testes são fundamentais para garantir que o indivíduo esteja apto para realizar atividades físicas sem prejudicar sua saúde.

    Benefícios da Atividade Física para a Saúde

    Após a triagem completa e a liberação para a prática de atividades físicas, os benefícios começam a ser visíveis em diversos aspectos da saúde, tanto mental quanto física. A atividade física regular traz inúmeras vantagens, como:

    – Saúde mental: A prática de exercícios reduz os níveis de ansiedade, melhora a função cognitiva e proporciona uma sensação geral de bem-estar. Isso ocorre devido à liberação de endorfinas, que atuam como “hormônios da felicidade”.

    – Saúde endócrina: A atividade física é crucial para o controle de peso, redução da gordura corporal e prevenção de doenças metabólicas, como diabetes tipo 2. Além disso, pode melhorar os níveis de colesterol, aumentando o HDL (colesterol bom) e diminuindo o LDL (colesterol ruim).

    – Saúde músculoesquelética: O exercício regular fortalece os músculos, melhora a flexibilidade e aumenta a densidade óssea, prevenindo condições como osteoporose e diminuindo o risco de quedas em idosos.

    – Saúde cardiovascular: A atividade física tem um impacto positivo sobre a saúde do coração, reduzindo o risco de doenças coronárias, controle da pressão arterial e melhoria da função cardíaca, além de diminuir a mortalidade precoce.

    – Saúde oncológica: Estudos demonstram que a prática regular de exercícios pode reduzir o risco de alguns tipos de câncer, como o câncer de cólon e mama.

    Portanto, é evidente que a atividade física não só melhora a qualidade de vida, mas também tem um papel fundamental na prevenção de diversas doenças e na promoção da saúde geral.

    Referências

    ACSM – ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.

    Link PARQ & YOU: http://chp.gov.hk/archive/epp/files/PAR-Q_eng.pdf

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    https://justbriefit.com/voce-sabe-a-diferenca-de-atividade-fisica-e-exercicio-fisico/  

    https://justbriefit.com/voce-sabe-o-conceito-de-saude/
     
    https://justbriefit.com/como-e-possivel-medir-o-nivel-de-atividade-fisica/  

    https://justbriefit.com/medir-nivel-de-atividade-fisica-com-aplicativos/  

    https://justbriefit.com/todos-podem-fazer-exercicios-fisicos-sem-a-necessidade-de-exames-previos/
  • Exercício físico em Circuito de Praia é similar ao tradicional Aeróbico e Resistido?

    Exercício físico em Circuito de Praia é similar ao tradicional Aeróbico e Resistido?

    A prática regular de exercícios físicos é um dos pilares fundamentais para a manutenção da saúde cardiovascular e o controle da pressão arterial. O efeito dos exercícios na pressão arterial, especialmente após a realização de atividades físicas, tem sido amplamente estudado, com o objetivo de compreender como diferentes modalidades de exercício podem influenciar a saúde cardiovascular.

    Foco do estudo

    O grande destaque desse estudo foi a comparação entre a sessão de circuito de praia e as tradicionais sessões de exercício aeróbico e resistido, ambos bastante conhecidos por seus benefícios cardiovasculares. A pesquisa revelou que, apesar das variações nas modalidades, a redução da pressão arterial após os exercícios foi significativa, sugerindo que todas as modalidades testadas podem ser eficazes na promoção de uma resposta hipotensora pós-exercício.

    Exercícios e Seus Efeitos na Pressão Arterial: A Busca pela Hipotensão Pós-Exercício (HPE)

    A pressão arterial é um dos principais indicadores de saúde cardiovascular, e suas flutuações podem refletir a eficácia de um exercício físico na melhora ou controle de doenças como a hipertensão. A Hipotensão Pós-Exercício (HPE) refere-se à queda temporária na pressão arterial que ocorre após a realização de atividades físicas. Para indivíduos com hipertensão, esse efeito pode ser benéfico, já que contribui para o controle da pressão arterial e pode ajudar a prevenir complicações cardiovasculares.

    Diversos estudos já mostraram que tanto os exercícios aeróbicos quanto os resistidos podem promover uma redução significativa na pressão arterial, especialmente em pessoas com hipertensão ou pré-hipertensão. O exercício aeróbico, como corrida ou natação, é bem conhecido por melhorar a saúde cardiovascular e reduzir a pressão arterial de maneira eficaz. Já os exercícios resistidos, que envolvem levantamento de pesos, são mais focados no fortalecimento muscular, mas também têm se mostrado eficientes na redução da pressão arterial, ao melhorar a força e a resistência cardiovascular.

    No entanto, um tipo de exercício que ainda está sendo mais explorado em termos de seus efeitos sobre a pressão arterial é o circuito de praia. Essa modalidade combina exercícios aeróbicos e resistidos em um formato contínuo, o que poderia teoricamente resultar em uma resposta hipotensora significativa. O estudo focou justamente em comparar a resposta da pressão arterial após a realização de uma sessão de circuito de praia com a resposta observada após a realização de exercícios aeróbicos e resistidos.

    O Estudo: Metodologia e Participantes

    O estudo foi realizado com a participação de 15 adultos jovens do sexo masculino, que realizaram três tipos de sessões de exercício, além de uma sessão controle. Os participantes foram divididos para realizar uma sessão de exercício aeróbico, uma sessão de exercício resistido, e uma sessão de circuito de praia, além de uma sessão de controle, onde não foi realizada atividade física.

    A sessão de circuito de praia consistiu em uma combinação de exercícios aeróbicos e resistidos, realizados alternadamente, no ambiente externo, em uma praia, o que proporciona uma experiência de treinamento única, com a resistência adicional da areia e do ambiente ao ar livre. A sessão aeróbica envolveu exercícios como corrida ou caminhada em ritmo moderado, enquanto a sessão de resistido incluiu levantamento de pesos ou atividades que estimulam a força muscular.

    Resultados: Hipotensão Sistólica e Diastólica Após os Exercícios

    Os resultados do estudo mostraram que todos os tipos de exercício induziram uma redução significativa na pressão arterial sistólica (a pressão arterial quando o coração está contraindo) após a realização das atividades. Especificamente, as sessões aeróbica e de circuito de praia apresentaram uma queda considerável na pressão arterial sistólica após o exercício, com reduções em torno de 14 ± 5 mmHg, 10 ± 3 mmHg e 8 ± 3 mmHg, respectivamente. Isso significa que, tanto a sessão aeróbica quanto o circuito de praia resultaram em uma queda significativa na pressão arterial sistólica, com o circuito de praia mostrando um efeito similar ao exercício aeróbico, mesmo sendo uma combinação de exercícios resistidos e aeróbicos.

    Além disso, a sessão de exercício resistido também causou uma redução significativa na pressão arterial sistólica, embora com uma diminuição um pouco mais moderada, ocorrendo nos minutos 20, 30 e 40 após a realização do exercício. No entanto, as diferenças entre as sessões aeróbica, resistida e de circuito de praia não foram estatisticamente significativas, indicando que todas as modalidades de exercício testadas tiveram efeitos semelhantes na redução da pressão arterial sistólica.

    Quando se tratou da pressão arterial diastólica, o estudo não encontrou diferenças significativas entre as sessões. Isso sugere que, embora as modalidades de exercício possam induzir uma redução na pressão arterial sistólica, o efeito na pressão diastólica foi mais modesto e não houve diferenças evidentes entre os tipos de exercício. Uma possível explicação, é o fato dos participantes possuirem valores de pressão arterial em normotensão.

    Implicações Práticas: Qual Modalidade é a Mais Eficaz?

    O estudo demonstrou que o circuito de praia, uma modalidade que combina exercícios aeróbicos e resistidos, pode ser tão eficaz quanto os exercícios aeróbicos tradicionais e os exercícios resistidos isolados quando se trata de reduzir a pressão arterial. Isso é relevante para a saúde pública, pois oferece uma alternativa interessante para aqueles que buscam uma forma eficaz de controlar sua pressão arterial sem se limitar a uma única modalidade de exercício. O circuito de praia não só proporciona os benefícios da redução da pressão arterial, mas também oferece um treino completo que trabalha tanto o sistema cardiovascular quanto o sistema muscular, promovendo benefícios de força e resistência.

    Além disso, a realização de exercícios ao ar livre, como no caso do circuito de praia, pode ter benefícios adicionais para a saúde mental, já que a exposição à natureza tem sido associada à redução do estresse, maior estimulação de vitamina D e ao aumento do bem-estar geral.

    Os Benefícios da Diversificação no Exercício Físico

    Em suma, o estudo mostrou que tanto os exercícios aeróbicos, os resistidos e os circuitos de praia podem induzir uma redução significativa da pressão arterial sistólica, com o circuito de praia se mostrando tão eficaz quanto as modalidades mais tradicionais. Embora o efeito sobre a pressão arterial diastólica tenha sido menos significativo, os resultados são promissores para aqueles que buscam formas diversificadas de exercícios para o controle da pressão arterial e a saúde cardiovascular. Incorporar o circuito de praia em programas de exercícios pode ser uma estratégia interessante, especialmente para aqueles que buscam um treino mais completo e dinâmico.

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    https://www.researchgate.net/publication/283716916_SESSAO_AGUDA_DE_CIRCUITO_NA_PRAIA_NO_CONTROLE_DA_PRESSAO_ARTERIAL_EM_INDIVIDUOS_NORMOTENSOS_UM_ESTUDO_PILOTO_EM_COMPARACAO_COM_SESSOES_DE_EXERCICIO_AEROBIO_E_RESISTIDO_ACUTE_CIRCUIT_SESSION_ON_THE_BEA

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  • Todos podem fazer exercícios físicos sem a necessidade de exames prévios?

    Todos podem fazer exercícios físicos sem a necessidade de exames prévios?

    Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim. Hoje nós vamos conversar um pouco sobre a possibilidade de iniciar a prática de exercício físico sem a necessidade de exames prévios. Muito se fala sobre esse tema, mas você sabe a real necessidade de exame prévio?

    Exercício físico é fundamental

    A prática de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde e o bem-estar, mas a questão de realizar exames antes de iniciar atividades físicas é um tema que gera bastante debate. A necessidade de exames médicos antes de começar a praticar atividades físicas sistematizada depende de vários fatores, como a idade, o histórico de saúde, o tipo de exercício que se pretende realizar e o nível de condicionamento físico da pessoa. Em termos gerais, embora nem todas as pessoas precisem de exames obrigatórios, existem situações em que se deve consultar um médico, outro profissional de saúde ou fazer exames é essencial para garantir a segurança e evitar complicações.

    O Colégio Americano de Medicina Esportiva recomenda realizar uma anamnese que pode conter 3 passos.

    Níveis da anamnese/ triagem de saúde

    1. AUTO AVALIAÇÃO (PARQ E/OU TRIAGEM ACSM-AHA)
    2. AVALIAÇÃO DE FATORES DE RISCO DCV
    3. AVALIAÇÃO MÉDICA (EXAME FÍSICO E TESTE DE ESFORÇO)

    De forma geral, além do auto avaliação, é possível realizar uma triagem e avaliação de fatores de risco.

    Se uma pessoa tem condições de saúde preexistentes, como doenças cardíacas, hipertensão, diabetes ou problemas respiratórios, é altamente recomendado realizar exames médicos antes de iniciar qualquer programa de exercícios (passo 3). Essas condições podem interferir na resposta do corpo ao exercício e, em alguns casos, colocar a pessoa em risco durante a atividade física.

    Por exemplo, pessoas com histórico de doenças cardíacas podem precisar de exames como o eletrocardiograma (ECG) para avaliar a função do coração. Caso o médico identifique anomalias, ele pode recomendar exames mais detalhados, como testes de esforço ou ecocardiogramas, para avaliar como o coração reage ao exercício. O exame de pressão arterial também é essencial para pessoas com hipertensão, já que o exercício pode aumentar temporariamente a pressão arterial, o que pode ser arriscado se não for controlado.

    Além disso, pessoas com diabetes precisam monitorar seus níveis de glicose antes, durante e após o exercício, para evitar quedas bruscas de açúcar no sangue (hipoglicemia) ou elevações excessivas (hiperglicemia). O médico pode orientar sobre a melhor forma de integrar a atividade física ao controle da doença, além de sugerir exames que monitorem a função renal e outros aspectos da saúde.

    O fator idade também é importante para determinar a necessidade de exames antes de começar a prática de exercícios. À medida que envelhecemos, o corpo passa por mudanças naturais que podem afetar a capacidade de realizar atividades físicas. Para pessoas acima de 40 anos, ou que estão começando a praticar exercícios após um longo período de sedentarismo, é aconselhável passar por uma avaliação médica.

    Mesmo em indivíduos mais jovens, se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares ou outras condições graves, é prudente realizar exames preventivos. Por exemplo, um exame de sangue pode identificar níveis elevados de colesterol, o que pode indicar um risco aumentado de doenças cardíacas. A avaliação médica inicial pode ajudar a identificar qualquer risco potencial que possa ser agravado pela prática de exercícios.

    A natureza da atividade física que será praticada também deve influenciar a decisão de realizar exames. Exercícios mais intensos, como levantamento de peso pesado, treinamento de alta intensidade (HIIT) ou atividades que envolvem risco de impacto, como corrida em terrenos irregulares, podem exigir uma avaliação médica mais cuidadosa, especialmente em pessoas com histórico de lesões ou condições preexistentes.

    Exercícios aeróbicos moderados, como caminhadas, natação e ciclismo em baixa intensidade, são geralmente mais seguros e podem ser praticados por uma maior variedade de pessoas sem a necessidade de exames médicos prévios. No entanto, é importante ressaltar que cada pessoa é única, e mesmo exercícios leves podem apresentar riscos em situações específicas.

    Para aqueles que desejam realizar exercícios de alta performance ou que buscam resultados significativos, é importante passar por uma avaliação de condicionamento físico. Esse exame pode incluir testes de capacidade cardiorrespiratória, flexibilidade, força muscular e resistência. Embora não seja necessário para todos, esses exames podem ajudar a personalizar um plano de treino que maximize os benefícios e minimize o risco de lesões.

    O teste de esforço, por exemplo, é um exame que monitora a resposta do coração e vasos sanguíneos ao exercício e pode ser recomendado para indivíduos que planejam realizar atividades de alta intensidade. Durante o teste, o paciente pode ser submetido a um esforço físico progressivo enquanto é monitorado por eletrocardiograma para detectar possíveis anomalias.

    Mas qual o Papel do Profissional de Saúde?

    A recomendação de exames não deve ser vista como uma barreira para a prática de exercício físico, mas sim como uma maneira de garantir que a pessoa possa se exercitar de forma segura e eficaz. O médico ou outro profissional de saúde pode orientar sobre a necessidade de exames específicos com base nas condições individuais de saúde.

    Em alguns casos, o acompanhamento médico contínuo pode ser necessário, especialmente se a pessoa estiver realizando exercícios de alta intensidade ou se tiver uma condição de saúde que exija monitoramento constante. Além disso, o profissional de educação física pode fornecer orientações sobre como adaptar o programa de exercícios a qualquer limitação física, o que pode ser crucial para evitar lesões.

    Qual a importância de exame físico pré exercício físico?

    Realizar exames antes de iniciar a prática de exercícios também está relacionado à prevenção de problemas de saúde futuros. A atividade física regular (exercício físico) pode melhorar significativamente a saúde, mas também impõe desafios ao corpo, como estresse nas articulações e no sistema cardiovascular. Monitorar a saúde e a condição física antes de iniciar a prática pode ajudar a identificar possíveis problemas precocemente e evitar complicações ao longo do tempo. Além disso, é fundamental lembrar que a avaliação médica inicial não é uma medida única. O monitoramento contínuo da saúde deve ser incentivado durante toda a vida, especialmente à medida que a pessoa envelhece ou altera sua rotina de exercícios.

    Fazer exame ou não fazer antes da prática de exercícios físicos

    Embora nem todas as pessoas precisem de exames antes de iniciar a prática de exercícios, a avaliação de saúde é altamente recomendada, especialmente para aqueles com condições preexistentes, pessoas mais velhas ou indivíduos que planejam realizar atividades intensas. A realização de exames médicos pode ser vista como uma medida preventiva, ajudando a garantir que o exercício seja realizado de forma segura, eficaz e benéfica para a saúde a longo prazo. A consulta com um médico ou especialista em saúde é uma excelente maneira de personalizar a abordagem do exercício, maximizando os benefícios enquanto minimiza os riscos associados.

    Citação principal

    2. ACSM – ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. ■ Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA.

    LINK DISPONÍVEL NA INTERNET: https://azdoc.tips/documents/as-diretrizes-do-acsm-5c16e80dad9cd

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    https://justbriefit.com/como-e-possivel-medir-o-nivel-de-atividade-fisica/
    https://justbriefit.com/medir-nivel-de-atividade-fisica-com-aplicativos/

  • Exercício Multicomponente em Idosas é importate para reabilitação física?

    Exercício Multicomponente em Idosas é importate para reabilitação física?

    O envelhecimento é um fenômeno natural que, ao longo dos anos, traz mudanças estruturais e funcionais no corpo humano. Esse processo, muitas vezes, é acompanhado por uma série de condições que podem afetar a saúde e a qualidade de vida dos idosos. Entre essas condições, o aumento da gordura corporal, a perda de massa muscular e a desregulação do peso estão entre as mais comuns. No entanto, a prática regular de exercícios físicos tem sido indicada como uma poderosa aliada na mitigação dessas mudanças. Um estudo realizado por Guimarães e colaboradores (2015) se propôs a investigar os efeitos de um programa de reabilitação física em mulheres idosas, especificamente no que diz respeito às alterações no Índice de Massa Corporal (IMC) e na composição corporal, incluindo a massa gorda e a massa muscular. E os resultados não poderiam ser mais promissores.

    O Envelhecimento e Seus Efeitos no Corpo Humano

    À medida que envelhecemos, nosso corpo passa por transformações significativas. A diminuição da massa muscular e o aumento da gordura corporal são dois dos principais aspectos desse processo. Esses fatores não apenas afetam a aparência física, mas também podem interferir em várias funções vitais, como o metabolismo, a mobilidade e a resistência a doenças. O Índice de Massa Corporal (IMC), que relaciona o peso corporal com a altura, é frequentemente utilizado como indicador do estado nutricional e da adequação do peso. No entanto, ele não é perfeito, já que não distingue entre massa muscular e massa gorda, o que pode levar a uma avaliação imprecisa da saúde, especialmente em idosos.

    Este estudo procurou justamente analisar como um programa estruturado de atividades físicas poderia impactar positivamente esses aspectos, contribuindo para a melhoria da saúde geral das mulheres idosas.

    O Estudo: Detalhamento da Pesquisa

    O estudo envolveu 160 mulheres idosas, com idade média de 63,8 anos, que participaram de um programa de exercícios físicos sistematizados durante 12 semanas. As participantes foram avaliadas antes e após o programa em relação a várias medidas antropométricas, incluindo o IMC e a composição corporal, que foi medida em termos de massa gorda e massa corporal magra. As participantes realizaram atividades físicas regulares, e o objetivo era verificar como essas intervenções influenciavam a composição corporal e o IMC ao longo do tempo.

    A escolha de mulheres idosas como participantes foi estratégica, pois elas são um grupo demográfico particularmente vulnerável às mudanças que ocorrem com o envelhecimento, como o aumento da gordura corporal e a perda de massa muscular. Além disso, o IMC tem sido amplamente utilizado para avaliar a adequação do peso e o estado nutricional em diversas faixas etárias, tornando-o uma métrica relevante para monitorar as mudanças no corpo.

    Resultados e Benefícios Observados

    Os resultados do estudo demonstraram uma série de benefícios significativos para as participantes após a conclusão do programa de 12 semanas. A massa corporal total foi reduzida de forma substancial, com a média passando de 68,2 kg para 67,2 kg (p<0,001). Essa diminuição no peso total não ocorreu de forma indiscriminada; a análise detalhada mostrou que houve uma redução tanto na massa gorda quanto na massa corporal magra, o que sugere que o programa não apenas ajudou na perda de gordura, mas também pode ter influenciado positivamente a manutenção ou o ganho de massa muscular em algumas participantes.

    Especificamente, a massa gorda diminuiu de 23,9 kg para 23,4 kg (p<0,001), e a massa corporal magra passou de 44,3 kg para 43,8 kg (p<0,001). A perda de massa gorda é particularmente significativa, uma vez que a gordura corporal excessiva está associada a diversos problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e hipertensão. Além disso, a manutenção ou leve aumento da massa muscular é um indicativo de que o programa de exercícios teve um efeito positivo na preservação da funcionalidade física das participantes, o que é crucial para a manutenção da mobilidade e da independência na vida cotidiana.

    Um dos aspectos mais notáveis do estudo foi a redução significativa no IMC das participantes, que passou de 21,8 para 21,4 (p<0,001). Embora o IMC seja uma medida simplificada e não ideal para avaliar diretamente a composição corporal, sua redução sugere que o programa de reabilitação física teve um impacto importante no controle do peso das participantes, ajudando a alcançar um equilíbrio mais saudável entre massa muscular e gordura corporal.

    Alterações no IMC: Impacto no Estado Nutricional e na Saúde das Idosas

    O IMC, embora amplamente utilizado como uma medida de avaliação de peso, é um indicador que deve ser analisado com cautela, especialmente em populações idosas. No entanto, a redução no IMC observada no estudo é um reflexo positivo das mudanças na composição corporal, com a diminuição da gordura e a manutenção da massa magra. Para as mulheres idosas, essa redução pode ter implicações diretas na melhoria da saúde geral, incluindo a diminuição do risco de doenças relacionadas à obesidade e ao sobrepeso, como as doenças cardíacas e metabólicas.

    Além disso, o controle do IMC, aliado à preservação da massa muscular, pode contribuir para a melhoria da funcionalidade física, promovendo uma maior independência e capacidade para realizar atividades do dia a dia. A perda de peso e a melhoria da composição corporal também podem resultar em melhor autoestima, aumento da energia e maior disposição para participar de outras atividades físicas e sociais.

    Um Passo Crucial para a Saúde das Idosas

    Desta forma, o estudo realizado por Guimarães e colaboradores (2015) comprova que a prática regular de exercícios físicos pode trazer benefícios substanciais para as mulheres idosas, não apenas em termos de perda de peso, mas também na melhoria da composição corporal. A redução da massa gorda e a manutenção da massa muscular, aliadas ao controle do IMC, são fatores que podem melhorar significativamente a qualidade de vida das idosas, ajudando a prevenir uma série de doenças e promovendo maior funcionalidade e independência.

    O estudo reforça a importância de programas de reabilitação física voltados para idosos, destacando a relevância de atividades físicas planejadas e supervisionadas para o envelhecimento saudável. As evidências apontam que a intervenção física pode ser um fator transformador na vida das idosas, promovendo um envelhecimento ativo e saudável, e demonstrando que nunca é tarde demais para começar a se cuidar. Esse tipo de programa não só melhora a saúde física, mas também o bem-estar psicológico e social das participantes, oferecendo-lhes uma nova perspectiva sobre a vida na terceira idade.

    Citação principal

    https://www.researchgate.net/publication/280446771_Modifi_cacoes_no_indice_de_massa_corporal_em_mulheres_idosas_apos_um_programa_de_reabilitacao_fisica_Changes_in_body_mass_index_in_older_women_after_physical_rehabilitation_program

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  • Videogames Ativos: Frequência Cardíaca e Pressão Arterial

    Videogames Ativos: Frequência Cardíaca e Pressão Arterial

    Um Novo Caminho Para a Atividade Física?

    Os videogames ativos (VGA’s) têm ganhado cada vez mais espaço na discussão sobre saúde e bem-estar. Assim, têm se tornado uma alternativa para tornar o exercício físico mais acessível e divertido. Com a crescente preocupação sobre os efeitos do sedentarismo e o aumento das doenças cardiovasculares, pesquisadores têm se debruçado sobre o impacto real dessas tecnologias no organismo.

    Um estudo buscou avaliar os efeitos imediatos dos VGA’s na frequência cardíaca (FC) e na pressão arterial (PA) de adultos jovens. Os resultados indicam que esses jogos podem desempenhar um papel significativo na promoção da saúde cardiovascular.

    O Estudo e Sua Metodologia

    A pesquisa envolveu oito participantes do sexo masculino, com uma média de idade de 21 anos. Os participantes passaram por uma sessão de 72 minutos jogando diferentes modalidades no Xbox 360º Kinect®, incluindo Dance Central 3 e Kinect Sports (boxe, vôlei e tênis de mesa). Além disso, durante toda a sessão, a frequência cardíaca e a pressão arterial foram monitoradas para verificar as respostas fisiológicas provocadas pelos jogos.

    Os pesquisadores buscaram identificar se os VGA’s realmente promovem um estímulo suficiente para modificar o sistema cardiovascular, tornando-se uma alternativa válida às formas tradicionais de exercício.

    Os Efeitos dos Videogames Ativos no Sistema Cardiovascular

    Os resultados revelaram que os VGA’s podem, de fato, provocar alterações significativas na frequência cardíaca e na pressão arterial. Durante a sessão, os participantes atingiram uma frequência cardíaca máxima (FCmáx) correspondente a um nível de intensidade moderada. Isso significa que os jogos foram capazes de gerar uma carga cardiovascular suficiente para contribuir com a saúde do coração e do sistema circulatório.

    Esse é um achado relevante, pois sugere que os VGA’s não são apenas uma forma de entretenimento. Porém, também pode ser uma ferramenta potencial para incentivar a prática de atividades físicas entre indivíduos que têm dificuldade em aderir a exercícios convencionais. Além disso, os efeitos na pressão arterial indicam que esse tipo de exercício pode auxiliar no controle da hipertensão, uma das principais condições de risco cardiovascular no mundo.

    Implicações Para a Saúde e o Futuro dos Exercícios Digitais

    A capacidade dos VGA’s de induzir mudanças fisiológicas comparáveis a exercícios moderados abre novas perspectivas para o seu uso em programas de saúde pública. Eles podem ser incorporados em academias, clínicas de reabilitação e até mesmo em escolas como uma forma mais atrativa de atividade física para crianças e adolescentes.

    Outro ponto importante é que os VGA’s podem ser uma alternativa acessível para indivíduos que não têm fácil acesso a academias ou a espaços adequados para prática esportiva. Para muitas pessoas, a barreira do custo e da localização pode impedir a adesão a uma rotina de exercícios. Com os videogames ativos, é possível transformar a sala de estar em um espaço de treinamento eficiente e dinâmico.

    No entanto, vale ressaltar que, apesar dos achados positivos, são necessárias pesquisas adicionais para confirmar esses efeitos em diferentes populações e games ativos diferentes. Além disso, é importante avaliar os efeitos a longo prazo do uso frequente dos VGA’s na saúde cardiovascular.

    Conclusão

    Por fim, os videogames ativos podem ser uma ferramenta eficaz para promover exercícios de intensidade moderada, contribuindo para a saúde cardiovascular de uma forma inovadora e envolvente. Para aqueles que buscam uma maneira mais divertida de se manterem ativos, os VGA’s surgem como uma excelente alternativa ao exercício tradicional. Além disso, no futuro, é possível que esses jogos se tornem parte integrante de programas de prevenção e reabilitação cardiovascular, ampliando as possibilidades de promoção de saúde através da tecnologia.

    Dica

    Assim, a próxima vez que você pensar em exercício, talvez seja interessante considerar ligar o console e se movimentar com os videogames ativos. Além da diversão garantida, seu coração também agradecerá!

    Citação principal

    Respostas agudas da frequência cardíaca e da pressão arterial em uma sessão de jogos de vídeo game ativos em adultos saudáveis: um estudo piloto.

    https://www.researchgate.net/publication/274360585_Respostas_agudas_da_frequencia_cardiaca_e_da_pressao_arterial_em_uma_sessao_de_jogos_de_video_game_ativos_em_adultos_saudaveis_um_estudo_piloto

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  • Videogames: uma alternativa  de exercício físico!

    Videogames: uma alternativa de exercício físico!

    Impacto dos Videogames Ativos na Frequência Cardíaca: Uma Nova Fronteira?

    Os videogames deixaram de ser um entretenimento passivo. Hoje, são considerados uma forma de atividade física interessante e divertida. Os jogos ativos utilizam sensores de movimento e exigem uma participação corporal intensa. Dessa forma, representam uma nova possibilidade de exercício.

    Videogames Ativos e Seus Benefícios

    Mas será que esses jogos são realmente eficazes para aumentar a frequência cardíaca e promover a saúde? Para responder a essa pergunta, Brito-Gomes et al. (2014) analisaram as respostas fisiológicas de diferentes videogames ativos do Xbox 360 Kinect.

    O Estudo e Sua Metodologia

    O estudo contou com oito jovens adultos, com idade média de 21 anos. Os participantes jogaram por 72 minutos, divididos entre quatro jogos ativos diferentes:

    • Kinect Sports Boxing
    • Dance Central 3
    • Kinect Sports Volleyball
    • Kinect Sports Table Tennis

    Antes de iniciar os jogos, os voluntários passaram por um período de familiarização de três minutos com cada jogo. Depois, jogaram por dez minutos seguidos, com cinco minutos de descanso passivo entre as partidas. Durante toda a sessão, a frequência cardíaca dos participantes foi monitorada a cada minuto.

    Resultados e Impacto Fisiológico

    Os resultados mostraram um aumento significativo na frequência cardíaca dos participantes. Veja os valores médios registrados:

    • Kinect Sports Boxing: 121 ± 7,99 bpm
    • Dance Central 3: 121 ± 6,01 bpm
    • Kinect Sports Volleyball: 113 ± 3,95 bpm
    • Kinect Sports Table Tennis: 103 ± 4,16 bpm

    Os jogos de boxe e de dança geraram as respostas mais intensas, atingindo níveis semelhantes aos de exercícios de intensidade moderada. Por outro lado, o vôlei e o tênis de mesa elevaram a frequência cardíaca de forma mais leve, mas ainda dentro da faixa recomendada para promover saúde.

    O Papel dos Videogames Ativos na Promoção da Saúde

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana para manter uma boa saúde cardiovascular e metabólica. Os achados deste estudo sugerem que os videogames ativos podem contribuir para essa meta, sendo uma excelente opção para quem leva um estilo de vida sedentário.

    Um Exercício Divertido e Motivador

    Muitas pessoas abandonam os treinos tradicionais por causa da monotonia. No entanto, transformar o exercício em uma atividade interativa e divertida pode aumentar a motivação e a adesão às práticas físicas.

    Escolha o Jogo Certo Para Você

    Cada jogo gera diferentes respostas fisiológicas, permitindo que os usuários escolham de acordo com seus objetivos:

    • Para um treino mais intenso: Kinect Sports Boxing e Dance Central 3 são ideais, pois elevam bastante a frequência cardíaca.
    • Para um exercício mais leve: Kinect Sports Volleyball e Kinect Sports Table Tennis são boas opções.
    • Para melhorar a coordenação motora e o equilíbrio: Jogos de dança e esportes de raquete são recomendados.

    Considerações Finais

    Os videogames ativos podem ser uma ferramenta eficaz para promover a atividade física e a saúde cardiovascular de forma acessível e divertida. Embora não substituam totalmente os exercícios convencionais, podem ser um excelente complemento para quem busca variar sua rotina de atividades.

    Já Experimentou?

    Se você ainda não testou os videogames ativos, talvez seja o momento ideal para experimentar. Quem disse que jogar videogame e se exercitar não podem andar juntos?

    Citação do documento

    Heart rate response during a session with different active videogames

    https://www.researchgate.net/publication/286924860_Heart_rate_response_during_a_session_with_different_active_videogames

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    Quer saber mais sobre o tema? Leia mais aqui nesse link https://www.mtprehabjournal.com/revista/article/view/1126