Tempestade Verde-Amarela: Sul-americanos dominam o surfe mundial na última década


Os Reis do World Surf League: Brasil na crista da onda

Nos últimos dez anos, o surfe sul-americano concentrou sua maior força no Brasil. Desde 2014, atletas como Gabriel Medina (2014, 2018, 2021), Adriano de Souza (2015), Ítalo Ferreira (2019), Filipe Toledo (2022, 2023) e, mais recentemente, Yago Dora (2025) conquistaram o título mundial masculino da World Surf League (WSL), com exceção de John John Florence do Havaí, que interrompeu a sequência em 2016, 2017 e 2024 .

Essa hegemonia evidencia uma “tempestade brasileira” que consolidou o país como potência global do surfe, acumulando sete campeões diferentes nos últimos dez anos, com destaque para Medina (tri-campeão), Filipe Toledo (bicampeão consecutivo) e o mais recente, Yago Dora .

A senhora do surfe latino-americano

No circuito feminino, apesar de as vitórias mundiais recentes estarem dominadas por australianas e americanas, Sofía Mulánovich, do Peru, merece destaque histórico. Ela foi campeã mundial WSL em 2004 e bicampeã mundial ISA em 2004 e 2019, sendo a única latino-americana a alcançar esses feitos até hoje .

Mulánovich pavimentou o caminho para a presença feminina latino-americana no surfe de elite, embora nos últimos dez anos nenhum título mundial feminino tenha sido conquistado por sul-americanos.

O futuro bate à porta: a nova geração chega com força

A nova geração não fica atrás. Luana Silva, do Brasil, tornou-se em 2025 a primeira sul-americana a conquistar o título de Campeã Mundial Júnior (U20) desde 2005 . Isso acende uma luz no horizonte para o futuro do surfe feminino no continente.


Sulamericanos!

Em resumo, os sul-americanos têm dominado o cenário mundial do surfe masculino na última década, com o Brasil como centro irradiador de campeões na WSL. No feminino, o Peru brilhou com a pioneira Sofía Mulánovich, embora ainda aguarde sucessoras recentes a seu nível. O título mundial júnior de Luana Silva é um sinal promissor de que mais sul-americanas podem seguir os passos de refluxo e glória no surfe profissional. A década se fecha com a mensagem clara: a próxima onda de estrelas sul-americanas já está a caminho.

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