A estreia do novo formato do Mundial de Clubes da FIFA, agora com 32 equipes, foi marcada por grandes emoções e partidas acirradas. A competição, realizada nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho, trouxe confrontos históricos, atuações memoráveis e desafios logísticos, especialmente climáticos.
Formato e contexto inicial
O torneio adota o mesmo modelo da Copa do Mundo de seleções: 32 clubes divididos em oito grupos de quatro, com os dois melhores de cada avançando às oitavas A estreia aconteceu no Hard Rock Stadium, em Miami, com Inter Miami, anfitrião, enfrentando o egípcio Al‑Ahly no Grupo A .
Abertura eletrizante
Inter Miami 0 x 0 Al‑Ahly
Em jogo equilibrado, com mais de 60 mil torcedores, os goleiros Oscar Ustari (Miami) e Mohamed El‑Shenawy (Al‑Ahly) brilharam. Al‑Ahly perdeu um pênalti, mas Messi quase marcou – acertou a trave em cobrança no fim do jogo.
Super goleadas do Grupo C
Bayern de Munique 10 x 0 Auckland City
No confronto do domingo, o Bayern aplicou goleada histórica. Jamal Musiala marcou três gols, Müller alcançou a marca de 250 com a camisa bávara, e Coman balançou a rede primeiro nesta edição.
Clima extremo e resultado arrasador
PSG 4 x 0 Atlético de Madrid
No Rose Bowl, temperaturas acima de 30 °C impactaram o jogo. Apesar das críticas sobre o horário, o PSG, atual campeão da Champions league, foi dominante: Fabián Ruiz, Vitinha, Mayulu e Lee marcaram.
Disputa acirrada no Grupo A
Palmeiras 0 x 0 Porto
Em Nova Jersey, Palmeiras e Porto protagonizaram intensos ataques. O Verdão disparou 19 chutes ao gol – só o Bayern teve mais – mas a defesa portista e o goleiro Claudio Ramos seguraram o empate sem gols.
Vitória brasileira no Grupo B
Botafogo 2 x 1 Seattle Sounders
O Botafogo conquistou a primeira vitória brasileira na competição. Jair e Igor Jesus marcaram de cabeça, Seattle diminuiu em um desvio, e o goleiro John garantiu o triunfo por 2 a 1.
Adaptação ao formato intenso
A média de público nos estádios frustrava expectativas iniciais, mesmo com esforços da FIFA para promover ingressos escalonados e mais acessíveis. A abertura em Miami, apesar da presença de Messi, teve recepção moderada . Porém, jogos como PSG x Atlético superaram a marca dos 80 mil torcedores, demostrando potencial e gerando recordes históricos para o torneio.
Desafios logísticos e alto astral
A FIFA precisou ajustar preços para dinamizar a demanda, reduzindo valores até 90 %, o que gerou críticas mas também oportunizou presença de torcedores. O choque de horários europeus e americano, especialmente sob clima quente, exigiu recalibração de infraestrutura e atenção médica para os atletas .
O que esperar?
Nestes dois primeiros dias, o Mundial de Clubes da FIFA provou que o novo formato chegou para revolucionar. Goleadas impactantes, resultados equilibrados e momentos icônicos como Messi pressionando no fim do jogo mostraram o equilíbrio entre tradição e inovação. Desafios como calor e venda de ingressos foram rapidamente abordados, com a reação positiva do público nos estádios sendo um indicativo do potencial do torneio.
O formato ampliado enche de expectativa os próximos confrontos: a sequência trará estreia de Flamengo e Fluminense, além das decisivas oitavas de final. Se o nível se mantiver – com mais gols, narrativas intensas e atmosfera repleta de estrelas –, este Mundial poderá consolidar sua posição como um pilar do futebol global.
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